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Idai: Ainda há 12 portugueses por localizar na cidade da Beira

O secretário de Estado das Comunidades disse que muitos dos cidadãos foram viver para casa de familiares ou amigos o que dificulta a localização dessas pessoas.
24 Março 2019, 18h15

Faltam contactar 12 portugueses em Moçambique, depois dos estragos provocados pelo ciclone Idai, confirmou o secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, ao Público. O executivo recebeu o pedido de localização de 93 cidadãos de Portugal que estão nesse país, avança o mesmo jornal.

O governante disse ainda, ao Público, que muitos dos cidadãos foram viver para casa de familiares ou amigos, algo que dificulta a localização dessas pessoas, acrescentando que entre os mortos ou resgatados, não estão estrangeiros, mas que as “operações estão em curso”.

De referir que na passada quarta-feira existiam 30 portugueses por localizar, depois do ciclone Idai, avançou na altura o governante.

A passagem do ciclone Idai em Moçambique, Malawi e Zimbabwe já provocou mais de 760 mortos, segundo balanços provisórios divulgados pelos respetivos governos.

Em Moçambique, o Presidente da República, Filipe Nyusi, anunciou que mais de 440 pessoas morreram e 531 mil “estão em situação de risco”, tendo decretado o estado de emergência nacional.

O Idai, com fortes chuvas e ventos de até 170 quilómetros por hora, atingiu a Beira (centro de Moçambique) na quinta-feira à noite, deixando os residentes da quarta maior cidade do país sem energia e linhas de comunicação.

A Cruz Vermelha Internacional indicou que pelo menos 400 mil pessoas estão desalojadas na Beira, em consequência do ciclone, considerando tratar-se da “pior crise” do género no país.

No Zimbabué, as autoridades contabilizaram pelo menos 259 mortos e mais de duas centenas de desaparecidos, enquanto no Malaui as únicas estimativas conhecidas apontam para pelo menos 56 mortos e 577 feridos.

 

 

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