Faltam contactar 12 portugueses em Moçambique, depois dos estragos provocados pelo ciclone Idai, confirmou o secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, ao Público. O executivo recebeu o pedido de localização de 93 cidadãos de Portugal que estão nesse país, avança o mesmo jornal.
O governante disse ainda, ao Público, que muitos dos cidadãos foram viver para casa de familiares ou amigos, algo que dificulta a localização dessas pessoas, acrescentando que entre os mortos ou resgatados, não estão estrangeiros, mas que as “operações estão em curso”.
De referir que na passada quarta-feira existiam 30 portugueses por localizar, depois do ciclone Idai, avançou na altura o governante.
A passagem do ciclone Idai em Moçambique, Malawi e Zimbabwe já provocou mais de 760 mortos, segundo balanços provisórios divulgados pelos respetivos governos.
Em Moçambique, o Presidente da República, Filipe Nyusi, anunciou que mais de 440 pessoas morreram e 531 mil “estão em situação de risco”, tendo decretado o estado de emergência nacional.
O Idai, com fortes chuvas e ventos de até 170 quilómetros por hora, atingiu a Beira (centro de Moçambique) na quinta-feira à noite, deixando os residentes da quarta maior cidade do país sem energia e linhas de comunicação.
A Cruz Vermelha Internacional indicou que pelo menos 400 mil pessoas estão desalojadas na Beira, em consequência do ciclone, considerando tratar-se da “pior crise” do género no país.
No Zimbabué, as autoridades contabilizaram pelo menos 259 mortos e mais de duas centenas de desaparecidos, enquanto no Malaui as únicas estimativas conhecidas apontam para pelo menos 56 mortos e 577 feridos.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com