O número de desempregados inscritos nos centros de emprego do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) no continente e regiões autónoma, em maio, desacelerou para os 402 mil. Perto de menos 22 mil pessoas, ou menos 5,1%, quando comparado com o mês de abril de 2021, altura em que se contabilizaram 423 mil inscritos.
Em termos homólogos, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira, a descida no desemprego registado é mais ligeira, sendo de 1,7%, ou menos 6.751 pessoas.
Segundo o IEFP, “para a diminuição do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2020, na variação absoluta, contribuiu o grupo dos que estão inscritos há menos de um ano (-50.161) e, em sentido inverso, contribuiu com o maior aumento no desemprego aqueles que permanecem inscritos há mais de um ano (+43.410)”.
A nível regional, os dados do IEFP indicam que o desemprego aumentou apenas na Região Autónoma da Madeira, em quase 14%, enquanto que em Lisboa e Vale do Tejo o aumento foi de 4,2%. Em sentido contrário, registou-se o maior decréscimo deste indicador no Algarve (-17,6%) e Alentejo (-7,4%).
Quanto aos grupos profissionais, um quarto dos desempregados são “trabalhadores não qualificados“, enquanto 23,1% são “trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção segurança e vendedores”, grupo que apresentou a maior subida percentual do desemprego relativamente ao mês homólogo de 2020.
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