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Ifo: Indicador que mede o clima empresarial degrada-se na Alemanha

Sentimento empresarial alemão agrava inesperadamente em janeiro. O índice que mede o clima dos negócios da Ifo caiu de 96,3 pontos em dezembro para 95,9 pontos em janeiro. A bolsa alemã está a refletir-se dos maus dados macroeconómicos e o Dax cai mais de 2%.
27 Janeiro 2020, 12h51

O indicador Ifo, que mede o clima empresarial na indústria, comércio e construção na Alemanha degradou-se inesperadamente em janeiro, com uma queda das expetativas para os próximos 6 meses, contribuindo assim para um agravamento do sentimento dos investidores na bolsa germânica que neste momento está em queda com o Dax a tombar 2,23%.

Sentimento empresarial alemão medido pelo indicador Ifo, que ausculta o clima empresarial na indústria, comércio e construção, passou de 96,3 para 95,9 em janeiro, quando o mercado antecipava uma melhoria para 97. Isso ocorreu devido às perspectivas mais pessimistas das empresas para os próximos meses. Por outro lado, o indicador da situação atual subiu ligeiramente. Já o indicador que mede a situação atual subiu dos 98,8 para 99,1, sem surpresas.

“A economia alemã está a começar o ano com cautela”, refere o instituto alemão com sede em Munique.

É de destacar a degradação das expectativas para os próximos 6 meses, com o valor de leitura a descer de 93,9 para 92,9 (quando se esperava 94,8).

Pela positiva destaca-se que a industria alemã está a mostrar sinais de recuperação. O clima de negócios melhorou acentuadamente. Houve um aumento particularmente notável no índice da situação atual, que não tinha uma subida tão forte desde fevereiro de 2017. Além disso, as empresas voltaram a ser menos pessimistas em relação aos próximos meses. A utilização da capacidade aumentou de 82,6% para 83,1%.

No setor de serviços, o indicador caiu notavelmente. Isso ocorreu devido às expectativas consideravelmente mais restritas das empresas. No entanto, os empresários mostram no inquérito estar um pouco mais satisfeitos com a situação atual.

No comércio, o clima de negócios melhorou. Os indicadores da situação atual e das expectativas foram ambos superiores aos do mês anterior. No entanto, isso se deve apenas aos grossistas; os retalhistas foram mais contidos.

Na construção, o índice caiu. As avaliações das empresas sobre a situação atual caíram para o nível mais baixo desde junho de 2018. Além disso, ficaram ainda mais céticas sobre os próximos meses.

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