A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) esteve num mercado para um leilão de bilhetes do Tesouro (BT), com maturidade a um ano e que tinha como montante indicativo até 1.250 milhões de euros, naquele que foi o segundo leilão de dívida desde que o Governo caiu.
O IGCP emitiu 1.223 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro com maturidade a 20 de março de 2026.
A emissão de Bilhetes do Tesouro (BT) a 12 meses (data de vencimento em março 2026) foi feita a uma taxa/yield de 2,227% e a procura superou 2,48 vezes a oferta.
Filipe Silva, Diretor de Investimentos, comentou a emissão de Bilhetes do Tesouro. ““Portugal foi ao mercado com uma emissão de bilhetes do Tesouro a 12 meses, tendo colocado 1.223 milhões de euros. A procura superou a oferta em 2,48 vezes”.
“Em fevereiro, Portugal tinha emitido dívida de curto prazo a 11 meses, com uma taxa de colocação de 2,266%. “Agora, para um prazo superior, de 12 meses, a taxa é mais baixa, fixando-se em 2,227%”, sublinhou o especialista.
“Esta descida das taxas reflete o movimento de cortes que o BCE tem vindo a fazer nas taxas de juro, bem como as expetativas de que continue a reduzi-las ao longo deste ano. A curva das taxas de juro mantém-se invertida nas maturidades de curto prazo, ou seja, a partir de um ano, para prazos mais longos, taxas mais elevadas. Não obstante, as taxas de curto prazo têm seguido uma trajetória descendente, tendência que se espera que prossiga”, defendeu Filipe Silva.
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