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Imobiliária Jamestown ompra edifício de escritórios em Lisboa por 98 milhões

Através de um grupo de investidores, a Jamestown, faz a sua estreia no mercado português, com intenções de estende a sua presença na capital portuguesa, bem como expandir-se pela Península Ibérica.
8 Julho 2021, 18h00

A gestora de investimentos imobiliários Jamestown, através de um grupo de investidores, adquiriu por 98 milhões de euros o edifício de escritórios ‘JQ One’, conhecido como Entreposto. O espaço com 48 mil m2 está localizado entre o Parque das Nações e o aeroporto de Lisboa,

A empresa sediada nos Estados Unidos e Alemanha tem como foco o design, e faz assim a sua estreia no mercado imobiliário português, onde pretende melhorar “a experiência dos inquilinos de uma forma global, através de comodidades melhoradas e áreas comuns mais atrativas, ao mesmo tempo que irá explorar usos adicionais no imóvel, que permitam criar um melhor ambiente para inquilinos e visitantes”, indica o comunicado.

Um negócio que está inserido na estratégia de expansão da Jamestown no continente europeu, onde detém mais de 900 milhões de euros em ativos sob a sua gestão. No ano passado a empresa comprou dois edifícios em Amesterdão e um ativo de escritórios composto por três edifícios na cidade alemã de Colónia, onde se encontra a sua sede europeia. Em 2019, a empresa tinha comprado o Groot Handelsgebouw em Roterdão, um dos maiores edifícios de uso misto na Holanda, que atualmente acolhe mais de 450 empresas.

Fundada em 1983, a Jamestown já realizou transações superiores a 29 mil milhões de euros e desde 31 de março de 2021, tem cerca de 10,4 mil milhões de euros de ativos sob gestão, e um portefólio nos principais mercados nos Estados Unidos, América Latina e Europa.

Michael Phillips, presidente da Jamestown, afirma que “existe uma tendência crescente para empresas inovadoras, de diferentes sectores, se instalarem em Lisboa, sobretudo desde que o Web Summit passou a realizar-se na cidade em 2016. Acreditamos que esta tendência se irá manter, devido à força de trabalho altamente qualificada e multilingue, e a acessibilidade internacional da cidade”.

O responsável assume que o objetivo da empresa passa por a sua presença na capital portuguesa, bem como expandir-se pela Península Ibérica. “Vemos grandes oportunidades de investimento em Portugal e em toda a região ibérica, e por isso tencionamos alargar a nossa presença neste mercado no longo prazo”, realça.

A operação teve a assessoria jurídica da sociedade de advogados Garrigues, através de uma equipa coordenada pelos sócios Jorge Gonçalves (Imobiliário) e Diogo Leónidas Rocha (Financeiro) e à qual pertenceram ainda as advogadas Tânia Gomes e Mariana Faria Santos. A transação teve também o apoio da equipa de Fiscal do escritório.

Notícia atualizada a 9-7-2021

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