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“Imobiliário de luxo não está a desacelerar em Portugal”, afirma diretor geral da VIC Properties

João Cabaça defende que o valor do m2 que se pratica em Portugal “é barato” face a outras capitais de países no estrangeiro. Esta ideia é também partilhada por Gonçalo Ahrens Teixeira, senior manager da Mondego Capital Partners. “10 mil euros\m2 não é considerado luxo em outros mercados”, refere.
10 Maio 2023, 14h50

Apesar das medidas apresentadas no Governo deixarem receosos os investidores imobiliários, o sector continua a mostrar-se resiliente, em particular o segmento de luxo. Esta foi uma das ideias defendidas pelo painel de especialistas durante a apresentação do “The Wealth Report”, a cargo da Quintela + Penalva | Knight Frank, que decorreu esta quarta-feira, 10 de maio, em Lisboa.

“O imobiliário de luxo não está a desacelerar em Portugal”, afirmou João Cabaça, diretor geral da promotora VIC Properties, defendendo que o valor do m2 que se pratica em Portugal “é barato” face a outras capitais de países no estrangeiro. “Este segmento ainda tem muito para dar, queremos cada vez mais investidores que venham de fora no país”.

Uma ideia que é também partilhada por Gonçalo Ahrens Teixeira, senior manager da promotora luso-israelita, Mondego Capital Partners, realçando que “10 mil euros\m2 não é considerado luxo em outros mercados”, acrescentando que a franja em Lisboa está entre os cinco mil e os 10 mil euros\m2. “O imobiliário de luxo ainda pode crescer muito”, sublinhou.

Mais longe na sua análise foi José Cardoso Botelho. O CEO da Vanguard Properties entende que em Portugal “está tudo por fazer no segmento de luxo”, frisando que “não existe nenhum edifício de luxo, mas sim premium“.

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