Desde que o presidente da Samsung Electronics Co. Lee Kun-hee, 77 anos, patriarca da família fundadora da empresa coreana, sofreu um ataque cardíaco em 2014 que o futuro da fabricante de telemóveis está em causa, visto que os herdeitos de Kun-hee poderão perder o controlo da empresa ao enfrentar um imposto estatal de 7 mil milhões dólares.
Lee Kun-hee é a pessoa mais rica da Coreia do Sul e é ainda o presidente da Samsung, mas está incapacitado e a imprensa da Coreia do Sul tem especulado sobre o agravamento do estado de saúde do magnata, de acordo com a “Bloomberg”.
A Samsung é grande empresa-símbolo da Coreia do Sul e o atual presidente da empresa é um dos símbolos maiores do setor empresarial coreano. Segundo a “Bloomberg”, o problema está no dia depois da morte de Lee Kun-hee. Os seus herdeiros terão de enfrentar um imposto estatal de quase 7 mil milhões de dólares e para pagá-los a família fundadora perderia o controlo sobre o grupo da Samsung. O património líquido de Lee é de cerca de 15 mil milhões de dólares e os herdeiros teriam de vender parte da herança para cobrir o tal imposto, diluindo assim a sua participação na Samsung.
A necessidade do Estado coreano cobrar este imposto de 7 mil milhões de dólares deve-se à política tributária do país, que obriga ao pagamento de 50% do valor de fortunas com mais de 2,5 milhões de dólares.
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