O clima de incerteza no plano económico e geopolítico gera volatilidade nos mercados, pelo que os investidores procuram meios que permitam manter os níveis de rentabilidade. Nesta ótica, a gestão ativa está a ganhar importância, por oposição às estratégias passivas.
A conclusão é de um estudo conduzido pela Schroders, para o qual foram contactados quase mil investidores institucionais e gestores de património de todo o mundo (67 mil milhões de dólares em ativos sob gestão, no total). As respostas indicam que cada quatro em cinco investidores (80%) está moderadamente ou significativamente mais propenso a aumentar o recurso a estratégias de investimento com gestão ativa no próximo ano.
Neste sentido, de acordo com as conclusões do Global Investors Insights Survey (GIIS), as classes de ativos preferidas são as ações cotadas e private equity (cada uma delas indicada por 46% dos inquiridos).
Ao mesmo tempo, mais de metade dos investidores (51%) creem que os retornos mais elevados com recurso a títulos da bolsa acreditam também que importa diversificar a carteira e evitar o risco de concentração nas grandes empresas norte-americanas. Para isto contribui o facto de as tarifas e políticas comerciais protecionistas serem o principal fator macro a ter em consideração nos próximos 12 meses, de acordo com 63% dos inquiridos.
Em simultâneo, entre os investidores focados nos investimentos em bolsa, 53% preferem estratégias ativas, de forma a maximizar os ganhos, ao passo que 10% ficam mais confortáveis com estratégias passivas.
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