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Incerteza na economia pode colocar em risco 40 milhões de empregos na Europa

Segundo a Intrum, “o EPR 2025 revela que a recuperação económica continua a ser uma questão de sobrevivência para muitas empresas e quase um quarto dos líderes empresariais teme ser forçado a encerrar a atividade nos próximos dois anos se as condições económicas não melhorarem”.
8 Abril 2025, 16h07

A Intrum lançou, esta terça-feira, o seu estudo EPR – European Payment Report 2025, que destaca a necessidade urgente de recuperação económica no continente europeu e o papel fundamental que a inteligência artificial (IA) poderá ter na gestão de pagamentos.

Segundo a Intrum, “o EPR 2025 revela que a recuperação económica continua a ser uma questão de sobrevivência para muitas empresas e quase um quarto dos líderes empresariais teme ser forçado a encerrar a atividade nos próximos dois anos se as condições económicas não melhorarem”.

Um cenário que poderá colocar em risco cerca de dez milhões de empresas e afetar potencialmente cerca de quarenta milhões de empregos em toda a Europa. Esta preocupação é particularmente sentida pelas PME, para quem a liquidez é crucial”, sublinhou.

Sobre as tensões comerciais e as incertezas provocadas pelas políticas económicas dos EUA, a Intrum destacou que “estão a criar um ambiente de negócios mais adverso”. “Paralelamente, os governos europeus estão a aumentar os investimentos em sistemas de defesa para se prepararem para a contínua volatilidade geopolítica. A longo prazo, esta situação poderá apoiar a recuperação industrial, mas no curto prazo, prevê-se um período de inflação persistente, fraco crescimento económico e maior instabilidade. O EPR revela que cerca de metade das empresas expressa frustração por não estar a crescer tão rapidamente quanto gostaria”.

Apesar de um desempenho melhor do que o esperado em 2024, quase metade dos executivos inquiridos refere que as suas receitas não estão a recuperar tão rapidamente como previam. Para proteger as relações comerciais, 56% aceitou condições de pagamento desfavoráveis e quase metade aceitou prazos de pagamento mais longos, para evitar falências dos seus clientes”, frisou no mesmo estudo.

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