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Incerteza tira otimismo depois de anos a fixar recordes

A perda de rendimentos e subida de custos na zona euro e EUA afetam as exportações portuguesas, que têm os seus dez principais compradores nestas duas regiões. A trajetória até o início do ano foi assinalável, batendo recordes globais e por sector, mas a incerteza renovada agrava ainda mais as perspetivas para o final deste ano e do próximo.
28 Outubro 2023, 08h00

Um dos motores do crescimento português nos últimos anos, o comércio internacional tem dado sinais de fragilidade recente, dado o abrandamento da economia global, com particular incidência nalguns dos principais parceiros nacionais. O renovar recente da incerteza não ajuda, temendo-se novo choque energético com a escalada de violência no Médio Oriente, o que agrava a dinâmica de arrefecimento na Europa e EUA, um dos mercados que vinha crescendo mais nas nossas exportações.

O ano passado terminou com recordes nas exportações portuguesas, depois do disparo de 23,1%, ou 14.708 milhões de euros, um sinal claro do crescimento do sector produtivo e com projeção internacional do país. Esta evolução tem sido repetidas vezes destacadas por governantes e analistas ao sublinharem o progresso da economia portuguesa, mas os tempos que aí vêm serão mais complicados.

Apesar do salto assinalável, o ano fechou já com sinais de abrandamento. Dezembro de 2022 registou um avanço homólogo de 9,3%, ou seja, menos do que os anteriores 13% de novembro, isto numa altura em que os juros já estavam em alta na zona euro e nos EUA em resposta a um fenómeno inflacionista forte que levou a uma perda de rendimentos considerável. Já este ano, e sobretudo a partir do segundo trimestre, a situação começou a deteriorar-se ainda mais.

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