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Incidência aumenta em Lisboa e empurra região para perto da linha vermelha da matriz de risco

No dia em que Lisboa não avança na próxima fase de desconfinamento, a DGS informa que a região de contabiliza agora 181 casos de Covid-19 por 100 mil habitantes. Olhando para a matriz de risco do Governo, o limite é de 240 casos por 100 mil habitantes.
  • Mário Cruz/EPA/EFE
11 Junho 2021, 16h12

A região de Lisboa registou, esta sexta-feira, mais 274 casos de Covid-19, ou seja, 52,8% do total de infeções registadas em todo o país (519), de acordo com os dados divulgados pela Direção-Geral de Saúde (DGS).

Olhando para o boletim epidemiológico, a zona da capital — que não avançou na próxima fase do desconfinamento, que arrancou a partir da meia noite de hoje — vê a sua incidência a situar-se perto da linha vermelha. A incidência em Lisboa, a região mais densamente povoada do país, aumentou de 181 para 222 casos por 100 mil habitantes, na última semana. O limite definido pelas autoridades de saúde e o Governo é o 240 casos por 100 mil habitantes.

O aumento da incidência na capital tem-se verificado desde 5 de maio. Na altura, registavam-se 67 casos por 100 mil habitantes.

Apesar deste valor estar a crescer, o boletim da DGS informa que Lisboa não faz parte da lista de concelhos em situação de risco elevado. São eles Odemira (que também não avançou no desconfinamento) com 477 por 100 mil habitantes, Paredes de Coura (316/100 mil), Sertã (384/100 mil) e Sesimbra (260/100 mil). Braga e Vale do Cambra, o restante par que também ficou para trás nesta nova fase, contabilizam 177 e 136 casos por 100 mil habitantes, até 8 de junho.

De acordo com o boletim diário da DGS, o Rt (risco de transmissão do vírus SARS-CoV-2) subiu de 1,05 para 1,07, enquanto a incidência nacional está agora nos 79,3 casos de infeção por cada 100 mil habitantes (no continente são 78,4). Neste dia em que o desconfinamento voltou a avançar em todos menos quatro concelhos, o país continua na zona amarela da matriz de risco.

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