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Incumprimento em metalúrgicas de base desce para 16%

Embora tenha ocorrido uma queda no volume de negócios das empresas do setor, houve uma descida de dois pontos percentuais em relação ao ano passado daquelas que se encontram em risco de incumprimento.
24 Janeiro 2025, 16h41

De acordo com os dados do Insight View da Iberinform, apenas 16% das empresas metalúrgicas de base estão a enfrentar níveis significativos de incumprimento, uma descida de dois pontos percentuais em relação ao ano passado, o que reflete uma evolução positiva neste indicador.

No entanto, o volume de negócios neste setor apresentou uma variação desfavorável, com uma queda de quase 12%, contrastando com o crescimento de 17% registado no último período económico de 2022. As empresas do setor estão maioritariamente concentradas em grandes centros urbanos, como Porto (22%), Braga (18%), Aveiro (16%), Lisboa (15%) e Leiria (6%).

O Porto destaca-se como o distrito com o maior nível de risco de incumprimento, onde mais de metade das empresas apresentam risco moderado a máximo. Em contrapartida, Braga tem o menor grau de risco, com cerca de duas em cada três empresas a operar com baixo risco.

As empresas de metalurgia de base constituídas na última década representam 36% do total, sendo a antiguidade um fator relevante no risco de crédito. Entre as empresas mais novas, cerca de um terço enfrenta níveis máximos ou elevados de incumprimento. Este número reduz para 13% nas empresas com 11 a 25 anos e para menos de 5% nas que têm mais de 25 anos.

A maioria das empresas no setor é composta por micro e pequenas empresas, que totalizam 81%. As médias empresas representam 13% e as grandes apenas 6%. Observa-se que, quanto maior a dimensão da empresa, menor o risco de incumprimento: as micro e pequenas empresas têm níveis máximos ou elevados de incumprimento de 15%, enquanto nas médias empresas esse número cai para 8% e nas grandes empresas para 5%.

 

 

 

 

 

 

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