De acordo com os dados do Insight View da Iberinform, apenas 16% das empresas metalúrgicas de base estão a enfrentar níveis significativos de incumprimento, uma descida de dois pontos percentuais em relação ao ano passado, o que reflete uma evolução positiva neste indicador.
No entanto, o volume de negócios neste setor apresentou uma variação desfavorável, com uma queda de quase 12%, contrastando com o crescimento de 17% registado no último período económico de 2022. As empresas do setor estão maioritariamente concentradas em grandes centros urbanos, como Porto (22%), Braga (18%), Aveiro (16%), Lisboa (15%) e Leiria (6%).
O Porto destaca-se como o distrito com o maior nível de risco de incumprimento, onde mais de metade das empresas apresentam risco moderado a máximo. Em contrapartida, Braga tem o menor grau de risco, com cerca de duas em cada três empresas a operar com baixo risco.
As empresas de metalurgia de base constituídas na última década representam 36% do total, sendo a antiguidade um fator relevante no risco de crédito. Entre as empresas mais novas, cerca de um terço enfrenta níveis máximos ou elevados de incumprimento. Este número reduz para 13% nas empresas com 11 a 25 anos e para menos de 5% nas que têm mais de 25 anos.
A maioria das empresas no setor é composta por micro e pequenas empresas, que totalizam 81%. As médias empresas representam 13% e as grandes apenas 6%. Observa-se que, quanto maior a dimensão da empresa, menor o risco de incumprimento: as micro e pequenas empresas têm níveis máximos ou elevados de incumprimento de 15%, enquanto nas médias empresas esse número cai para 8% e nas grandes empresas para 5%.
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