[weglot_switcher]

INE. Volume de negócios do comércio a retalho agrava-se e tomba 14,5% em fevereiro

“A redução do volume de negócios está largamente associada ao atual contexto pandémico que ainda não se fazia sentir em fevereiro de 2020, com a particularidade adicional da ausência dos habituais festejos de carnaval em fevereiro de 2021”, justifica o INE.
30 Março 2021, 11h27

Depois de se ter registado uma quebra homóloga de 10,7% em janeiro, as vendas no comércio a retalho continuaram a cair em fevereiro. Segundo revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE), esta terça-feira, as vendas no comércio a retalho tombaram 14,5% no último mês, face a fevereiro de 2019.

“A redução do volume de negócios está largamente associada ao atual contexto pandémico que ainda não se fazia sentir em fevereiro de 2020, com a particularidade adicional da ausência dos habituais festejos de carnaval em fevereiro de 2021”, explica o INE.

O INE salienta que o tombo das vendas no comércio a retalho foram penalizadas pelo “desempenho dos produtos não alimentares, que acentuaram a contração da atividade em 5 pontos percentuais, para uma taxa de variação homóloga de -24,6%”. Já os produtos alimentares diminuíram 1,2% em fevereiro, após o aumento de 0,9% em janeiro.

“A variação mensal do índice agregado situou-se em -0,7% (-4,9% em janeiro). Os agrupamentos de produtos alimentares e produtos não alimentares passaram de, respetivamente, variações de -1,3% e -8,2% em janeiro, para 2,0% e -3,2% em fevereiro”, lê-se na análise do INE.

Em termos nominais, o índice agregado passou de uma quebra homóloga de 11,2%, em janeiro, para um tombo 15,2%, em fevereiro. Nesta medida, “as variações dos índices dos agrupamentos produtos alimentares e produtos não alimentares situaram-se em -1,3% e -26,3%, respetivamente (0,5% e -20,6% em janeiro, pela mesma ordem)”.

De acordo com o gabinete de estatística português, os índices de emprego, remunerações e horas trabalhadas apresentaram recuos homólogos de 5,4%, 5,8% e 21,1%, respetivamente.

“A redução homóloga do pessoal ao serviço foi a mais intensa desde janeiro de 2013”, sendo que, desde maio de 2020, que “a redução de horas trabalhadas não tinha sido tão expressiva”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.