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Inflação abranda nos EUA e mercados reagem com ganhos. Segue-se a produção industrial na zona euro

Os dados macro divulgados na quarta-feira apontam para uma desaceleração da inflação a superar as expetativas em janeiro, aliviando a pressão sobre a Fed, que tem agora mais espaço para cortar nos juros. Esta quinta-feira, há dados da produção industrial nos países da zona euro em janeiro.
13 Março 2025, 07h00

As bolsas beneficiaram da desaceleração da inflação nos Estados Unidos, que superou as expetativas e deixou os mercados animados, em função de a Fed poder agora ter maior folga para para cortar nas taxas de juro de referência. Esta quinta-feira há dados da produção industrial na zona euro.

As principais praças europeias terminaram o dia no ‘verde’, exceção feita a Espanha.

O sentimento positivo estendeu-se a Lisboa , onde o índice PSI subiu 0,36% e alcançou os 6.763 pontos, impulsionado pela valorização de 4,31% nas ações da Mota-Engil, que alcançaram os 3,198 euros, ao mesmo tempo que o BCP se adiantou 3,60% para os 0,5408 euros. Seguiu-se a Ibersol, ao ganhar 3,20% para os 9,04 euros.

Em sentido contrário, o grupo EDP castigou de forma expressiva o principal índice da praça lisboeta. A casa-mãe contraiu 2,68% e os títulos ficaram-se pelos 3,085 euros, ao passo que a EDP Renováveis derrapou 2,25% para 8,47 euros.

No exterior houve um clima positivo, com os mais importantes índices europeus a beneficiarem dos dados macroeconómicos divulgados nos EUA. A variação homóloga da inflação desacelerou para um acréscimo homólogo de 2,8% em fevereiro (por comparação com 2,9% esperado e 3,0% em janeiro), ao mesmo tempo que o indicar se ficou pelos 0,2% em cadeia (0,3% esperado e 0,4% no mês anteior).

O índice de referência alemão ganhou 1,63%, ao passo que o italiano somou 1,57%. Seguiram-se incrementos de 0,59% em França e 0,52% no Reino Unido. O índice agregado Euro Stoxx 50 também terminou o dia com ganhos, na ordem de 0,97%.

Em sentido contrário, o IBEX 35, que funciona como referência em Espanha, derrapou 0,50%, arrastado por um tombo de 7,50% na cotação de mercado da Inditex, grupo que detém marcas como Zara, Massimo Dutti, Pull&Bear, entre outras.

Esta quinta-feira, o Eurostat vai divulgar dados referentes à produção industrial das empresas da zona euro em janeiro. Depois da contração de 1,1% em cadeia no mês de dezembro, espera-se que o setor recupere e volte a registar um crescimento.

Nos EUA vão ser divulgados dados referentes aos pedidos de subsídio de desemprego, assim como Índice de Preços no Produtor (IPP).

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