A Apollo publicou na passada quinta-feira alguns dos riscos para 2026. A subida da inflação e o rebentar de uma bolha na inteligência artificial (IA) entram na lista.
O economista-chefe da Apollo, Torsten Sløk, identificou cinco áreas que a gestora de ativos vai monitorizar em 2026, que têm o potencial de abalar com a economia mundial.
A iniciar a lista está um começar do reaceleramento da economia dos Estados Unidos “devido ao arrefecimento do choque da guerra comercial e ao pacote de estímulo económico [vindo da proposta orçamental] One Big Beautiful Bill, que leve a uma “subida da inflação que já se encontra num nível elevado”.
Outros dos riscos para o próximo ano reside num “renascimento” industrial global que “impulsione” o crescimento mundial, “com cada vez mais países a focarem-se na deslocalização da capacidade de fabrico de nível avançado, investindo em infraestruturas, energia, defesa e cadeias de abastecimento”.
Na lista da Apollo está o novo presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed) reduzir as taxas de juro “puramente por razões políticas”.
Outro ponto que será monitorizado será um “rebentar” de uma bolha na inteligência artificial que resulte “numa correção significativa” dos preços das ações das Sete Magníficas (Alphabet (dona da Google), Microsoft, Amazon, Nvidia, Apple, Meta, Tesla) e num “abrandar dos gastos de capital e do consumo por parte dos mais ricos”.
A finalizar a lista da Apollo está um “aumento drástico” da oferta de rendimento fixo (fixed income na tradução inglesa) em 2026, “proveniente do crescimento dos défices governamentais e da emissão de obrigações das empresas hiperescaladoras” levando à pressão em alta das “taxas e dos spreads de crédito”.
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