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Inflação na OCDE desce para 6,5% em maio

Neste grupo de 38 países, as taxas de inflação variaram de -3% na Costa Rica, Grécia e Dinamarca para mais de 20% na Hungria e Turquia. Retirando a energia e os bens alimentares, o Índice de Preços no Consumidor seria de 6,9% no quinto mês de 2023.
4 Julho 2023, 11h25

Os preços continuam a desacelerar. A inflação nos países que compõem a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) caiu para 6,5% em maio, o que corresponde à percentagem mais baixa desde dezembro de 2021.

Em abril, o Índice de Preços no Consumidor (IPC) havia sido de 7,4%. No período de apenas um mês, houve uma redução no indicador em todos os países da OCDE, exceto em três: Países Baixos, Noruega e Reino Unido, revelou esta terça-feira a organização intergovernamental com sede em Paris.

Neste grupo de 38 países, as taxas de inflação variaram de -3% na Costa Rica, Grécia e Dinamarca para mais de 20% na Hungria e Turquia. Retirando a energia e os bens alimentares, o IPC chegou aos 6,9% no quinto mês de 2023, menos 0,3 pontos percentuais do que em abril.

“A inflação de serviços, estimada com base em informações disponíveis para 33 países da OCDE, caiu em 18 países, depois de ter caído em 13 países em abril. Em média, moderou para 5,7% em maio, de 6% em abril, em termos homólogos”, lê-se no relatório tornado público esta manhã.

De facto, se analisarmos apenas a inflação de energia, esta caiu para -5,1% em maio na OCDE, em termos homólogos, e foi negativa em 16 países. Ainda assim, permaneceu acima dos 10% na Letónia, na Itália, na República Checa, na Colômbia e na Hungria. Quanto aos preços dos alimentos, continuaram a desacelerar na OCDE, atingindo os 11% em maio, o que significa menos um ponto percentual do que no mês anterior.

No G7, a inflação homóloga caiu para 4,6% em maio de 2023, igualmente mínimos de setembro de 2021. Aliás, caiu em seis economias menos no Reino Unido. “A inflação de alimentos e energia continuou a ser o principal contribuinte para a inflação global na Itália, enquanto o núcleo da inflação foi o principal impulsionador da inflação na França, Alemanha, Japão, Reino Unido e Estados Unidos”, adianta a OCDE.

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