A inflação de agosto na zona euro foi confirmada esta quarta-feira em 2,2%, em linha com a estimativa inicial, embora o subindicador referente aos serviços tenha sido revisto em ligeira baixa. São boas notícias para os decisores do Banco Central Europeu (BCE), que admitem com cada vez mais certeza novos cortes até final do ano – incluindo o ‘falcão’ Robert Holzmann, governador do Banco da Áustria e único dissidente na decisão de descer taxas em junho.
O índice de preços no consumidor (IPC) para a zona euro caiu de 2,6% para 2,2% em agosto, isto em termos homólogos, com o indicador em cadeia a ser revisto em baixa de 0,2% para 0,1%. Também alvo de revisão foi a componente dos serviços, o principal foco do BCE na questão dos preços nos últimos trimestres, embora continuando a subir em relação ao mês anterior: de 4,0% para 4,1%, ou seja, menos 0,1 pontos percentuais (p.p.) do que a estimativa rápida de 4,2%.
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