A inflação na zona euro ficou em 2% em julho, igualando assim a estimativa inicial do Eurostat divulgada no início do mês e o objetivo de médio prazo do Banco Central Europeu (BCE) para este indicador. Em cadeia, o indicador de preços subiu 0,3%.
A leitura definitiva conhecida esta quinta-feira mostra que a energia continua em terreno negativo, embora com uma descida menos pronunciada do que no mês anterior, recuando 2,6% em termos homólogos (havia descido 3,6% em maio). Já a componente alimentar manteve uma evolução semelhante à dos dois meses anteriores, avançando 3,1% depois dos 3,2% de maio.
Ignorando estas duas componentes, a inflação subjacente foi de 2,3%, ou seja, igual à do mês anterior e o valor mais baixo desde janeiro de 2022.
Os serviços foram a componente que mais contribuiu para esta leitura, registando uma inflação de 3,3%, o que corresponde a uma aceleração marginal em relação aos 3,2% da leitura anterior. Já os bens industriais subiram 0,5% depois dos 0,6% registados em maio.
Portugal ficou quase perfeitamente alinhado com a evolução da zona euro, registando uma inflação homóloga de 2,1%, enquanto a leitura em cadeia ficou mais distante, com 0,1%.
Destaque para a Eslováquia, onde a inflação de junho foi mais elevada no bloco da moeda única, com 4,6%. Em sentido inverso, Chipre foi a economia com uma inflação mais baixa no mês em análise, com 0,5%.
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