A inflação no Reino Unido subiu para os 3%, em janeiro (2,5% em dezembro), de acordo com os dados do instituto nacional de estatística britânico, e atingiu um máximo de 10 meses.
A inflação ‘core’, ou subjacente, (que exclui a energia e a alimentação devido à sua volatilidade) ficou nos 3,7%, em janeiro, face aos 3,2% do mês passado.
O economista chefe da abrdn, Luke Bartholomew, disse que a expetativa era que a inflação no Reino Unido acabasse por subir mas que a “dimensão do aumento foi um pouco desapontante”.
O economista contudo salientou que os dados da inflação subjacente foram “um pouco mais encorajadores”, destacando ainda que a inflação na área dos serviços (4,4%) foi “um pouco mais fraca” do que o esperado.
Luke Bartholomew acrescentou que embora os principais decisores do Banco de Inglaterra tenham mostrado recentemente “mais preocupação” com o crescimento do que com a inflação, provavelmente “não existirá” o suficiente nestes dados da inflação [referentes a janeiro] para alterar as perspetivas de curto prazo.
O economista referiu que, face a este cenário, outro corte de juros em Março “parece bastante improvável”. Luke Bartholomew perspetiva que o Banco de Inglaterra continue com o “ritmo gradual” de flexibilização no que diz respeito à sua política de taxas de juro. “Mas qualquer aceleração no ritmo de cortes das taxas de juro na segunda metade do ano vai depender das pressões da inflação no sentido de estas regressarem aos 2%”, acrescentou o economista.
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