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Inflação volta a acelerar em junho para 2,4%

O indicador de preços fica 0,1 pontos percentuais acima da leitura do mês anterior, uma subida causada sobretudo pela componente dos alimentos não transformados.
FILE PHOTO: A general view of a fruit and vegetable stand on a weekly market in Berlin, Germany, March 14, 2020. REUTERS/Annegret Hilse
30 Junho 2025, 11h10

A inflação em Portugal voltou a acelerar em junho, chegando a 2,4% em termos homólogos, ou seja, mais 0,1 pontos percentuais (pp) do que no mês anterior. Esta aceleração foi causada pela componente dos alimentos não-transformados, enquanto a energia abrandou ligeiramente.

A estimativa rápida do INE aponta para uma inflação de 2,4%, tal como do indicador subjacente, que também acelerou em relação aos 2,2% registados no mês anterior. Foi a terceira subida consecutiva do índice de preços no consumidor (IPC) em termos homólogos, isto depois de ter registado um mínimo de sete meses em março, quando tocou nos 1,9%. A leitura de junho é o valor mais alto desde fevereiro.

Decompondo o indicador composto, os bens energéticos até recuaram, ficando 1,3% mais baratos do que em igual mês do ano anterior, isto quando o subindicador havia avançado apenas 0,1% em maio.

Já os bens alimentares aceleraram e passaram de uma variação de 4% para 4,7%, sendo dos principais motores da subida da inflação em junho.

Olhando para o índice harmonizado, a referência para as instituições europeias que permite uma comparação entre as várias economias do bloco euro, a inflação de junho terá ficado em 2,1%.

Em cadeia, a inflação abrandou de 0,3% em maio para 0,1%, o que compara com uma variação nula em junho do ano passado.

[notícia atualizada às 11h16]

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