A inflação em Portugal voltou a acelerar em junho, chegando a 2,4% em termos homólogos, ou seja, mais 0,1 pontos percentuais (pp) do que no mês anterior. Esta aceleração foi causada pela componente dos alimentos não-transformados, enquanto a energia abrandou ligeiramente.
A estimativa rápida do INE aponta para uma inflação de 2,4%, tal como do indicador subjacente, que também acelerou em relação aos 2,2% registados no mês anterior. Foi a terceira subida consecutiva do índice de preços no consumidor (IPC) em termos homólogos, isto depois de ter registado um mínimo de sete meses em março, quando tocou nos 1,9%. A leitura de junho é o valor mais alto desde fevereiro.
Decompondo o indicador composto, os bens energéticos até recuaram, ficando 1,3% mais baratos do que em igual mês do ano anterior, isto quando o subindicador havia avançado apenas 0,1% em maio.
Já os bens alimentares aceleraram e passaram de uma variação de 4% para 4,7%, sendo dos principais motores da subida da inflação em junho.
Olhando para o índice harmonizado, a referência para as instituições europeias que permite uma comparação entre as várias economias do bloco euro, a inflação de junho terá ficado em 2,1%.
Em cadeia, a inflação abrandou de 0,3% em maio para 0,1%, o que compara com uma variação nula em junho do ano passado.
[notícia atualizada às 11h16]
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