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Ingleses da DS Smith investem 145 milhões na fábrica de Viana do Castelo

O investimento da unidade fabril em Portugal servirá para aumentar a capacidade produtiva e melhorar o desempenho ambiental das infraestruturas. A Valmet e a tecnológica alemã Voith vão fornecer a nova caldeira e soluções digitais mais modernas, respetivamente.
18 Abril 2023, 12h00

A empresa britânica DS Smith, que opera no sector das embalagens, anunciou esta terça-feira um investimento de 145 milhões de euros em obras de melhoramento na sua fábrica de papel kraftliner em Viana do Castelo. O pacote financeiro alocado é plurianual e servirá para equipar a unidade fabril com tecnologias avançadas de produção de papel, reconstruir a secção de prensas da máquina de papel e, consequentemente, reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2).

O plano da DS Smith prevê a instalação uma nova caldeira de recuperação para melhorar o desempenho ambiental do espaço e aumentar a eficiência operacional em 25% na produção do vapor, que será alimentado à fábrica. Prevê-se que a nova caldeira, fornecida pela Valmet, arranque os trabalhos na fábrica – adquirida em 2018 – no início de 2025.

A nova caldeira irá também potenciar os efeitos da reconstrução da máquina de papel, permitindo aumentar a sua velocidade e capacidade e produzir papéis inovadores para dar resposta à procura crescente de soluções de packaging mais sustentáveis por parte dos clientes, segundo a informação transmitida pela empresa de embalamento com sede em Londres. Por detrás desse processo está ainda a tecnológica alemã Voith.

“As nossas operações de fabrico de papel em toda a Europa e América do Norte estão focadas em fornecer o papel necessário para satisfazer a crescente procura de packaging sustentável. Sendo uma das nossas maiores fábricas, a unidade de Viana do Castelo tem um enorme papel a desempenhar neste contexto e o investimento de 145 milhões de euros é prova do nosso compromisso de permanecer na vanguarda do mercado, e de liderar a corrida para as zero emissões líquidas na indústria do papel”, comentou Niels Flierman, responsável pela direção de Papel e Reciclagem na DS Smith.

Este pacote de investimento em Portugal insere-se no objetivo da DS Smith na Europa e América do Norte de reduzir em 46%, em valores absolutos comparativamente com os níveis de 2019, as emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE), nos scopes 1, 2 e 3, até 2030, e atingir as zero emissões líquidas até 2050.

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