O presidente da Iniciativa Liberal (IL) disse esta sexta-feira que o partido está confiante com a escolha de Amadeu Guerra para o cargo de procurador-geral da República, porque é competente em termos técnicos, garante um “padrão de independência que é necessário” e dá “confiança” inicial.
“Do ponto de vista da Iniciativa Liberal, o nome apresentado é um nome que garante, no início esse voto de confiança. Já veremos depois, no exercício de funções, como é que as coisas se passam”, referiu Rui Rocha, em declarações aos meios de comunicação social a partir da Assembleia da República (AR).
A IL fez, então, uma “avaliação positiva” à escolha de Amadeu Guerra e apresentou as razões: “Pela trajetória que tem que na sua carreira profissional, é uma pessoa que nos merece um primeiro voto de confiança para exercer esta missão. Tem um passado ligado ao combate à corrupção e parece-nos uma pessoa, do ponto de vista técnico, juridicamente competente”.
“Creio, portanto, que a Justiça no seu todo e a função de procurador-geral da República precisam, nesta altura, de tranquilidade para exercer essa função”, referiu Rui Rocha.
Aos jornalistas, o presidente da IL ressalvou que o partido nunca atacou o Ministério Público enquanto instituição nos últimos tempos, apesar das polémicas, embora confesse que foi “difícil” manter essa posição em determinados momentos do mandato de Lucília Gago, que ficou marcado pelo caso ‘Influencer’.
O Presidente da República, sob proposta do Governo, nomeou hoje Amadeu Francisco Ribeiro Guerra como sucessor de Lucília Gago à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR). A cerimónia de posse terá no lugar no Palácio de Belém, no próximo dia 12 de outubro, pelas 12h30.
IL sem “expectativas muito entusiasmantes” para a reunião entre Governo e PS
Questionado pela imprensa sobre a reunião entre o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, Rui Rocha admitiu estar sem grandes expectativas e lamentou que o “país fique pendente desta reunião, com estas novelas”. “O fundamental é que o país encontre um caminho de mudança. Se for para mais do mesmo, o país não tem tempo. O que acontece, normalmente, é que, quando o PSD e o PS se juntam, empatam o país. Não tenho expectativas muito entusiasmantes”, defendeu.
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