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Iniciativa Liberal antevê “tempestade a aproximar-se” na economia nacional

O deputado único do Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, acusa o Governo de ser um “timoneiro de óculos cor de rosa” e não tomar pedidas mais liberais numa altura em que a economia tem crescido menos e a produção industrial e criação de empresas tem vindo a cair.
Presidente do Iniciativa Liberal (IL), João Cotrim Figueiredo
18 Fevereiro 2020, 17h53

O deputado único do Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, referiu esta terça-feira que antevê uma “tempestade a aproximar-se” na economia nacional. João Cotrim Figueiredo acusa o Governo de ser um “timoneiro de óculos cor de rosa” e não tomar pedidas mais liberais numa altura em que a economia tem crescido menos e a produção industrial e criação de empresas tem vindo a cair.

“Somos o país que menos cresce entre os amigos da coesão. Fomos o país que cresceu menos em 2018, em 2019 e preparamo-nos para ser o país que menos cresce em 2020 e 2021. A queda sustentada do desemprego cessou e ler o boletim do INE de dezembro é como ver uma tempestade a aproximar-se”, afirmou João Cotrim Figueiredo, no primeiro debate quinzenal deste ano.

A par disso, João Cotrim Figueiredo nota que o “índice de produção industrial está a cair, índice de criação de empresas e olhamos para os serviços públicos e é melhor nem falar”, sobretudo no que toca ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), cuja qualidade tem vindo a “degradar-se”.

“Temos um timoneiro que não só tem uns óculos cor de rosa e como não sabe muito bem o que fazer. As ex-namoradas da ‘geringonça’ já nem no dia de São Valentim lhe ligam, vai perder o ministro [Mário] Centeno que toda a gente pensa que é o responsável pelas contas certas e lidera um Governo que já nasceu gordo e anafado e que se é preciso içar uma vela mostra um cansaço de morte”, sublinhou.

João Cotrim Figueiredo insta, por isso, o Governo a adotar medidas mais liberais para acabar com a asfixia às empresas e à economia nacional.

Em resposta ao deputado único, o primeiro-ministro, António Costa, disse que todas as alterantivas são válidas, mas que o Programa do Governo já está definido e não passa pelo liberalismo. “Um dia que os portugueses queiram mudar de Governo podem olhar para si como uma alternativa contrária a este Governo. Até lá, vamos prosseguir a nossa política”, disse.

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