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Iniciativa Liberal critica CDS-PP por ser simultaneamente “coligação e oposição” na Madeira

“Na retoma da atividade política regional, após os terríveis incêndios que nos afetaram, a Iniciativa Liberal Madeira não pode deixar de comentar a multiplicação de declarações públicas com que temos sido presenteados por parte do presidente da Assembleia da Madeira e líder do CDS-PP Madeira, José Manuel Rodrigues, e a forma como o líder centrista mistura situação com oposição”, salientam os liberais madeirenses.
5 Setembro 2024, 14h52

A Iniciativa Liberal criticou o CDS-PP por atuar em simultâneo como coligação e oposição na Região Autónoma da Madeira.

“Na retoma da atividade política regional, após os terríveis incêndios que nos afetaram, a Iniciativa Liberal Madeira não pode deixar de comentar a multiplicação de declarações públicas com que temos sido presenteados por parte do presidente da Assembleia da Madeira e líder do CDS-PP Madeira, José Manuel Rodrigues, e a forma como o líder centrista mistura situação com oposição”, salientam os liberais madeirenses.

Para os liberais, se algum benefício é possível extrair, da calamidade que colocou todos os madeirenses em sobressalto, “é a impossibilidade prática” da posição do CDS-PP ser, em simultâneo, “coligação e oposição. A bem da honorabilidade, respeitabilidade e ética públicas da política com que os madeirenses contam, “não pode” José Manuel Rodrigues, enquanto presidente da Assembleia Legislativa Regional, “representar, num momento, todos nós em posições institucionais de solidariedade pública” com o Governo Regional para, no momento seguinte, atravessar os Passos Perdidos [Assembleia da Madeira], desligar o wi-fi que lhe dá acesso direto a todos os departamentos governamentais e, na mesma Assembleia Legislativa Regional, “mas com outro chapéu, criticar uma entidade pública (a Águas e Resíduos da Madeira neste caso particular) como se a performance da mesma não resultasse do apoio político que recebe do partido que personifica”.

A IL salienta que vai continuar empenhada na construção de uma alternativa liberal para a Região Autónoma da Madeira e no esclarecimento das responsabilidades sobre o incêndio “que devastou parte das nossas serras, mas sempre tendo como foco absoluto, e sem qualquer amarra, o interesse geral da nossa comunidade e das próximas gerações, ao invés da defesa de posições oportunistas de curtíssimo prazo”.

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