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Iniciativa Liberal diz que “parece que estamos a importar medo de outros países” quanto à pandemia

“Ficou muito claro que estamos numa quinta fase, em transição para uma fase endémica, com uma grande cobertura vacinal”, disse a dirigente liberal Carla Castro no final da reunião do Infarmed, apontando ao Governo de António Costa a “grande responsabilidade de garantir um processo de vacinação célere e atempado” contra a Covid-19.
19 Novembro 2021, 19h32

A dirigente da Iniciativa Liberal Carla Castro, que representou o partido na sessão epidemiológica na qual foi feito o ponto de situação da pandemia de Covid-19 em Portugal, realçou que a reunião foi realizada sob o “espectro de mais restrições” que considera não ser justificado. “Parece que estamos a importar medo de outros países que não correspondem à nossa realidade”, comentou.

Para a dirigente liberal, que terminou a sua intervenção apelando a António Costa que “não faça uma gestão da pandemia com base em ciclos políticos”, o Governo tem a “responsabilidade enorme de garantir um processo de vacinação célere e atempado”, salientando que durante a reunião foi referido que evitar a onda pandémica depende da vacinação de 99% das pessoas com 65 anos que não têm proteção contra o SARS-CoV-2.

“Ficou muito claro que estamos numa quinta fase, em transição para uma fase endémica, com uma grande cobertura vacinal”, disse Carla Castro, exigindo também que os cuidados de saúde que não estão relacionados com a Covid-19 não sejam descurados e que os rastreios epidemiológicos decorram sem atrasos.

Afastadas pela Iniciativa Liberal são novas restrições como as que ocorreram no primeiro ano da pandemia. “Não queremos ouvir falar mais de escolas fechadas, de grávidas sem acompanhantes , de idosos sem visitas”, disse Carla Castro.

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