As insolvências tiveram um aumento de 7,3%, em setembro, quando comparado com o período homólogo, de acordo com a Crédito y Caución.
Em setembro foram registadas 411 insolvências, mais 28 face ao período homólogo. Até setembro já tinham ocorrido 2.791 insolvências, uma quebra de 0,7% face ao mesmo período do ano passado.
“A análise por tipologia de ações permite identificar que as declarações de insolvência requeridas por terceiros estão a aumentar face a 2022 (mais 51 pedidos, aumento de 11%), assim como as declarações apresentadas pelas próprias empresas (aumento de 10%). Os encerramentos com plano de insolvência diminuíram nos primeiros nove meses deste ano face a 2022 (menos três encerramentos, decréscimo de 9,1%) assim como os processos encerrados: 1.679 em 2023 contra 1.799 em 2002 (-6,7%)”, diz a Crédito y Caución.
Os distritos de Lisboa (638) e do Porto (628) são aqueles que registaram um maior número de insolvências, até setembro.
“Face a 2022, regista-se uma diminuição de 16% em Lisboa e de 2% no Porto (-2%). Com decréscimos destacam-se, ainda, os distritos de: Ponta Delgada (-48%); Castelo Branco (-37%); Évora (-29%); Santarém (-19%); Guarda (-17%); Bragança (-7,7%); Portalegre (-6,7%); Setúbal (-3,2%) e Viseu (-1,6%)”, diz a Crédito y Caución.
Entre os distritos com mais insolvências, até setembro, estão: Leiria (+34%); Beja (+29%); Madeira (+28%); Braga (+26%); Angra do Heroísmo e Horta (ambas +25%); Vila Real (+24%); Coimbra (+20%); Faro (+18%); Aveiro (+9,9%) e Viana do Castelo (+9,3%).
Por sectores verificaram-se aumentos das insolvência nas áreas de: Telecomunicações (+33%); Outros Serviços (+7,2%); Transportes (+6,9%); Indústria Transportadora (+4,3%) e Construção e Obras Públicas (+0,4%).
Com quebra nas insolvências estiveram os sectores de: Eletricidade, Gás, Água (-55%); Comércio de Veículos (-21%); Comércio por Grosso (-17%); Indústria Extrativa (-13%); Hotelaria e Restauração (-3,5%) e Comércio a Retalho (-1,6%).
Os dados da Crédito y Caución dizem também que as constituições de empresas tiveram uma quebra de 18% em setembro face ao período homólogo, com 3.360 novas empresas constituídas, menos 755 que no ano passado.
Até setembro verificaram-se 38.628 constituições de empresas mais 5,5% face ao mesmo período do ano passado, mais 1.999 empresas face ao período homólogo.
“O número de constituições mais significativo verifica-se no distrito de Lisboa, com 13.070 novas empresas (+3,1%), seguido pelo Porto, com praticamente metade do valor registado na capital: 6.534 constituições (+6,5%). Com acréscimos destacam-se também os distrito de: Beja (+19%); Viana do Castelo e Viseu (ambos com aumento de 12%); Setúbal (+11%); Faro e Portalegre (ambos com aumento de 8,9%); Vila Real (+8,8%); Aveiro (+8,4%); Santarém (+7,6%); Braga (+6,9%); Évora (+4,7%); Leiria (+4,2%); Coimbra (+3,9%) e Castelo Branco (+1,6%). Os distritos que apresentam uma variação negativa na criação de novas empresas são: Horta (-14%); Bragança (-13%); Angra do Heroísmo (-9,3%); Guarda (-5,1%) e Madeira (-4,5%)”, diz a Crédito y Caución.
Até setembro, e por sectores, verificaram-se subidas na criação de novas empresas nas áreas de: Transportes (+51%); Comércio de Veículos (+15%); Eletricidade, Gás e Água (+18%); Hotelaria e Restauração (+11%); Construção e Obras Públicas (+8,2%); Agricultura, Caça e Pesca (+0,5%) e Comércio por Grosso (+0,1%).
Com quebra na criação de novas empresas aparecem as áreas de: Indústria Extrativa (-46%); Telecomunicações (-29%); Indústria Transformadora (-6%); Comércio a Retalho (-4,5%) e Outros Serviços (-1,4%).
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