As empresas nacionais continuam a demonstrar sérias dificuldades para subsistirem. Em maio, a dinâmica voltou a ser negativa, fruto de novo disparo ao nível das insolvências, ao mesmo tempo que a criação de empresas voltou a cair.
De acordo com os dados divulgados pela Iberinform – Crédito y Caución, o número de ações naquele sentido atingiu os 425 processos, o que significa um acréscimo homólogo de 34%. Ao mesmo tempo, o acumulado do ano subiu 12% face ao mesmo período de 2024.
Entre janeiro e maio, houve uma subida de 34% nas declarações de insolvência apresentadas pelas próprias empresas, até aos 120 pedidos. Os processos iniciados por terceiros aumentaram 16%, já que as empresas envolvidas foram mais 42 do que nos primeiros cinco meses do ano passado. Em sentido contrário, os encerramentos com plano de insolvência recuaram 18%, ou seja, houve menos quatro casos.
Os números apontam assim para um total de 941 empresas declaradas insolventes até final de maio, o que significa um acréscimo homólogo de 12% (mais 22 processos).
Criação de empresas volta a tombar
Ao mesmo tempo que as insolvências aumentaram, observou-se uma contração no que diz respeito à criação de empresas. Foram constituídas 3.726 empresas em maio, o que equivale a uma baixa de 17% face ao mês homólogo (4.492 em maio de 2024).
Em termos acumulados, houve uma descida de 1,2%.
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