A herdade do Canhão, próxima do Alqueva, com 430 hectares vai ser leiloada a partir de 2,8 milhões de euros. Localizada em Mourão, distrito de Évora, a propriedade conta com vinha, olival, cereais, azinhal e 2 albufeiras.
“O imóvel situa-se em Mourão, a capital do Alqueva, numa das zonas mais valorizadas do território alentejano. A sua localização estratégica é reforçada pela proximidade à fronteira com Espanha, a apenas 15 minutos do acesso rodoviário ao país vizinho”, segundo a leiloeira Leilosoc.
O leilão decorre no âmbito do Processo Especial de Revitalização (PER) da Farmácia Alcântara Guerreiro SA em Oeiras, Lisboa. As licitações decorrem até 22 de abril em Leilosoc.com.
“O Alqueva é o maior investimento alguma vez realizado no Alentejo e é um projeto com propósitos múltiplos. A barragem de Alqueva, construída no rio Guadiana, é a mãe d’água de um sistema composto por um total de 72 barragens e reservatórios. Estes têm uma capacidade total de 4.150 milhões de metros cúbicos, o que lhes permite irrigar uma área de 130 mil hectares. Sendo o maior reservatório artificial de água da Europa Ocidental, é o exemplo claro de como o regadio pode fazer toda a diferença na agricultura. Neste caso, em pleno Alentejo, possibilitou integrar culturas de primavera e de verão numa zona seca”, destaca a leiloeira.
A herdade pertencia a Nuno Alcântara Guerreiro que terá usado o dinheiro das farmácias, mais de 60 milhões de euros, em benefício próprio, prejudicando 30 farmácias com muita a irem à falência, para comprar carros topo de gama, imóveis, jóias, relógios e obras de arte, noticiou o “Publico” em outubro de 2022.
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