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‘Internacional’ da extrema-direita reúne-se em Madrid

O português André Ventura é um dos que está escalado para fazer uma intervenção no encontro, que o chefe do governo espanhol apelida de Internacional dos extremistas de direita.
19 Maio 2024, 10h44

Centenas de pessoas reúnem-se este domingo nos arredores do Palácio de Vistalegre, em Madrid, onde o Vox celebra o terceiro dia do Viva 24, um evento com a presença de líderes da extrema-direita internacional. A convenção marca o início da pré-campanha para as eleições para o Parlamento Europeu, a 9 de junho, e os membros da candidatura vão aproveitar o dia para apresentar o seu programa para as eleições e promover o voto ultra nas eleições.

O primeiro a falar é José Antonio Ortega Lara, um dos fundadores do Vox. Além do presidente do partido, Santiago Abascal, o presidente da Argentina, Javier Milei; o ex-primeiro-ministro da Polónia Matteusz Morawiecki; a candidata presidencial francesa e líder do Rassemblement National, Marine Le Pen; o ex-presidente do Chile, José Antonio Kast; ou o ministro israelita da Luta contra o Antissemitismo, Amikhail Chikli, bem como o líder do Chega, André Ventura. O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, e sua homóloga italiana, Giorgia Meloni, também falarão online.

Pedro Sánchez, chefe do governo espanhol, aproveitou para criticar o evento: é a “internacional de extrema-direita” a organizar-se num país que tem um governo socialista. Pedro Sánchez disse que os membros daqueles partidos escolheram Espanha, porque representa “como sociedade tudo o que eles detestam e odeiam”, como o “feminismo, a justiça social, a dignidade laboral, um Estado de bem-estar forte e a democracia”.

O encontro também se tornou um ato de apoio ao governo israelita, num momento em que mais de 35 mil pessoas foram mortas na ofensiva contra Gaza, um número cuja veracidade o Vox questiona.

Noutra parte da cidade de Madrid, várias centenas de pessoas manifestaram-se contra o “fascismo”.

Por outro lado, o líder do PP, Alberto Núñez Feijóo, lançou a campanha europeia na Andaluzia. Feijóo tem insistido em apresentar as próximas eleições como um plebiscito sobre o governo de Pedro Sánchez.

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