A invasão americana da Venezuela arriscar impactar preços do petróleo, alertaram hoje os analistas da XTB.
Esta semana, o presidente americano ameaçou o país sul-americano com ataques “em terra”, usando como pretexto o combate aos “traficantes de droga” da Venezuela.
Caracas já respondeu e considera que o objetivo de Washington é “deitar a mão” ao petróleo do país. O país produz atualmente 800 milhões de barris por dia.
Os EUA já contam com uma dúzia de navios de guerra nos mares da região e com mais de 15 mil soldados.
“Um cenário de escalada, pode traduzir-se em maior volatilidade nos preços do crude, que apresenta uma valorização em torno de 18% em relação ao ano passado”, segundo uma nota hoje divulgada pela plataforma de investimento.
“Além disso, este conflito pode levar a prémios de risco mais elevados na dívida soberana e maior sensibilidade dos investidores a notícias sobre sanções, interrupções de produção ou incidentes nas Caraíbas”, acrescenta.
A XTB destaca que este tema “deve ser acompanhado de perto, como um risco potencial para aquilo que é o segmento energético e para os ativos da América Latina (LATAM) em geral”.
“Qualquer episódio que reduza ainda mais a já limitada produção venezuelana, tende a reforçar os prémios de risco no mercado petrolífero, e aumentar a importância de outros produtores dentro do cartel para assim lograr a estabilização dos preços”, acrescenta.
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