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Inverno na Europa pode chegar mais cedo

O verão na Europa tem sido marcado pelas preocupações em relação ao fornecimento de gás natural, do qual a Europa continua a depender da Rússia.
13 Setembro 2022, 07h57

 

As preocupações agravam-se à medida que a Rússia continua a usar este tema como chantagem, uma vez que a época do verão aproxima-se do fim.

Muitos europeus ainda não perceberam o real impacto que o corte no fornecimento de gás russo pode ter sobre a economia europeia, sobretudo nas economias mais expostas a esta situação, como é o caso da alemã. Por outro lado, os mercados não tardaram a reagir e os preços do gás natural cotado na Europa continuam a disparar semana-após-semana.

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As preocupações com a crise energética na Europa têm aumentado substancialmente a partir do momento em que a Rússia decidiu invadir a Ucrânia. As sanções aplicadas pelos países ocidentais agitaram ainda mais as relações Rússia-Europa, com as questões em relação ao fornecimento de gás natural a tornarem-se cada vez mais incertas. Além do congelamento dos ativos possuídos pelos Bancos Centrais ocidentais, como o BCE e Fed, a Europa foi ainda mais longe ao suspender o Nord Stream 2, enquanto a Rússia continua a chantagear a Europa através do Nord Stream 1, cujas paragens têm sido mais frequentes e o fornecimento de gás tem sido limitado, com a capacidade atual próxima dos 20%.

O gás natural representa um quarto da energia consumida pelos países europeus, sendo que o fornecimento de gás russo consegue satisfazer mais de um terço dessa procura; neste momento, os inventários de gás natural estão a 80% da sua capacidade total.

No entanto, assumindo que a suspensão do fornecimento de gás russo seja definitiva para a Europa, e se não existir um aumento das importações vindas de outros players estratégicos, a UE poderá ficar sem gás até ao final de Março.

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Se as importações da Rússia não forem retomadas e se não forem tomadas outras medidas, a UE ficará sem gás até ao final de Março de 2023. Fonte: Bloomberg, XTB

 

A crise energética na Europa está a agravar ainda mais o risco de recessão económica na Zona Euro. Como se não bastassem as pressões inflacionistas por via dos excessivos estímulos dados durante o período da pandemia, o disparo nos preços do gás está a obrigar muitos setores a reduzirem ainda mais os seus custos e a controlarem mais as suas despesas. A juntar a tudo isto, são os consumidores que voltam a perder ainda mais poder de compra, o que, por sua vez, terá impacto na atividade económica dos países da Zona Euro e, consequentemente, nos dados referentes ao PIB.

Apesar dos relatórios do PIB para a Zona Euro não pintarem um cenário assim tão pessimista, a verdade é que estes relatórios têm sido constantemente revistos em baixa e especula-se que o impacto económico do fim do gás russo possa ter um impacto no PIB entre 1-2%, o que poderia conduzir a uma crise profunda na Europa a juntar a todos os outros fatores de risco que têm preocupado os mercados. Saiba como pode fazer cobertura da sua carteira.

Evolução do preço do gás natural cotada nas bolsas europeias. Fonte: Fred, XTB

 

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Este conteúdo patrocinado foi produzido em colaboração com a XTB.

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