O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu em baixa a previsão para o crescimento da economia portuguesa em 2023, nos 2,3%, menos 0,3 pontos percentuais (p.p.) do que se observou nas contas de abril. Os investidores reagiram com um sorriso e a bolsa de Lisboa acompanhou o ânimo das congéneres europeias na sessão desta terça-feira.
A bolsa de Lisboa encerrou a avançar 1,91%, até aos 6.056,96 pontos, com a Mota-Engil a liderar os ganhos, ao somar 4,63%, para 3,05 euros por ação. As energéticas protagonizaram um dia amplamente positivo, já que a EDP Renováveis deu um salto de 3,94%, a Greenvolt valorizou 3,70% e a EDP encaixou 3,27%. Entre os maiores ganhos, seguiu-se o BCP, ao subir 2,97%.
Maus sinais chegaram do índice de volume de negócios na Indústria, que caiu 5,2% em agosto, de acordo com os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). No entanto, tal não se parece ter refletido na praça lisboeta, a julgar pelos ganhos na sessão.
No que diz respeito aos mais importantes índices europeus, o sentimento foi ainda mais positivo na medida em que a maioria subiu perto de 2% e as subidas transversais aos vários sectores, sendo que a rondar os 2%. Itália somou 2,35%, ao passo que o índice agregado Euro Stoxx 50 somou 2,26% e Espanha avançou 2,21%. Seguiu-se França, que terminou a sessão a ganhar 2,01%, enquanto a Alemanha se adiantou 1,95%. A variação mais ligeira foi observada no mais importante índice do Reino Unido, em 1,82%.
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