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Investigadores da UA criam sistema para bicicleta mais “confortável” e “eficiente”

A inovação está patenteada e a equipa de três investigadores vai avançar para a produção do protótipo e, com apoio dos serviços dedicados à transferência de tecnologia na UA, UACOOPERA, prevê encetar contactos para verificar se há interesse do mercado.
22 Outubro 2024, 15h56

A Universidade de Aveiro (UA) anuncia que um grupo de investigadores e professores do seu Centro de Tecnologia Mecânica e Automação (TEMA) e do seu Departamento de Engenharia Mecânica  desenvolveu um sistema de cubo de roda traseira de bicicleta que permite aumentar o desempenho do ciclista sem comprometer a segurança, proporcionando uma experiência de mudança de velocidade mais suave.

A invenção é da autoria de António Bastos, António Ramos e Francisco Vieira e incide no mecanismo interno do cubo, “que permite alcançar o dobro dos pontos de engrenamento em comparação com os cubos tradicionais disponíveis no mercado”.

Os investigadores explicam que este aumento na quantidade de pontos de engrenamento resulta numa resposta mais rápida e eficiente na mudança de velocidade sentida no sapo. O ciclista pode esperar um desempenho melhorado, especialmente em situações que exigem mudanças rápidas de velocidade e força.

“O sistema projetado é compatível com qualquer tipo de bicicleta, independentemente da modalidade e do sistema energético (elétricas, assistidas ou manuais)”, afirmam.

A nova tecnologia, explicam ainda, “não só eleva o desempenho do ciclista, como também prioriza o conforto do utilizador. O sistema foi concebido para absorver as vibrações geradas durante o movimento em roda livre, minimizando o desconforto causado pelo ruido. Este aspeto é crucial para ciclistas que percorrem longas distâncias ou enfrentam terrenos desafiantes, garantindo que a experiência seja mais agradável e menos fatigante”.

A tecnologia já está protegida por patente e tem, segundo António Bastos, António Ramos e Francisco Vieira, o potencial de causar um impacto significativo no mercado de ciclismo, oferecendo uma solução avançada que serve tanto ciclistas profissionais como entusiastas.

“Agora que a inovação está patenteada, a equipa de investigação avançará com a produção do protótipo e, com apoio dos serviços dedicados à transferência de tecnologia na UA, UACOOPERA; prevê encetar contactos para verificar se haverá interesse do mercado”, adianta a Universidade de Aveiro.

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