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Investimento de 20 milhões de euros. Quinta da Cardiga transforma-se no Vila Galé Collection Tejo

O espaço situado na Golegã vai ser reabilitado em duas fases, cujos trabalhos deverão começar no segundo trimestre de 2025, sendo composto por um total de 71 quartos.
9 Novembro 2024, 15h36

A Quinta da Cardiga, na Golegã, vai dar lugar à nova unidade hoteleira do Grupo Vila Galé que vai investir cerca de 20 milhões na reabilitação daquel espaço, onde surgirá o Vila Galé Collection Tejo – Country Resort Hotel Convention, Spa & Equestrian Sports.

Este espaço vai ser reabilitado em duas fases: a primeira dedicada à recuperação do núcleo principal do empreendimento, composto pelo Palácio – preservando-se os seus amplos salões, cúpulas e abóbadas seculares, bem como os múltiplos painéis de azulejos e estatuária –, Lagar e Celeiro.

A segunda fase vai ser dedicada à reabilitação do conjunto de edifícios a norte da Quinta da Cardiga, também desativados e em ruínas. Em 1836, a Quinta da Cardiga foi vendida em hasta pública por 200 contos de reis. A partir de então, teve sucessivos proprietários privados até ao seu declínio e abandono a partir da segunda metade do século passado.

No total este novo hotel será composto por 71 quartos, spa com piscina interior, salas de massagens e ginásio, piscinas exteriores para adultos, zona de lazer para crianças e campos de futebol, padel e polidesportivo, picadeiros externo e coberto e cocheiras.

O projeto encontra-se ainda em fase de aprovação, mas a expetativa do grupo hoteleiro liderado por Jorge Rebelo de Almeida é de que as obras possam arrancar em março do próximo ano, com a segunda fase a arrancar em 2027. A abertura desta unidade de 4 estrelas, que criará 40 postos de trabalho na primeira fase, está prevista para junho de 2026.

O tema dos quartos será a história da Ordem dos Templários e da Ordem de Cristo. “Trata-se de mais um projeto de recuperação de património e, mais uma vez, no interior do país, porque queremos cada vez mais contribuir para o seu desenvolvimento, até para aliviar a carga turística que existe no litoral”, refere o CEO da Vila Galé.

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