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Investimento nas renováveis pode trazer “boas notícias” para os consumidores, diz Galamba

“Esta estratégia [para a neutralidade carbónica], no caso português, implica duplicar a nossa capacidade renovável instalada. Estamos a falar de investimentos significativos que têm de ser acelerados”, afirmou João Galamba, que falava na Cimeira Económica e Comercial Transatlântica, organizada pela Câmara do Comércio Americana em Portugal.
23 Junho 2021, 16h29

O secretário de Estado Adjunto da Energia defendeu esta quarta-feira, em Lisboa, que o investimento nas renováveis, rumo à neutralidade carbónica, apesar de implicar custos, pode trazer “boas notícias” para os consumidores ao nível da fatura da energia.

“Esta estratégia [para a neutralidade carbónica], no caso português, implica duplicar a nossa capacidade renovável instalada. Estamos a falar de investimentos significativos que têm de ser acelerados”, afirmou João Galamba, que falava na Cimeira Económica e Comercial Transatlântica, organizada pela Câmara do Comércio Americana em Portugal.

Assim, as políticas públicas postas em prática têm um duplo objetivo: cumprir as metas e possibilitar “excelentes notícias para os consumidores”, tendo em conta que “as renováveis são a forma mais barata de produzir energia”.

Segundo o governante, a estratégia rumo à neutralidade carbónica constitui um “enorme desafio” para o qual Portugal olha com “particular otimismo”.

Durante a sua intervenção, Galamba considerou ainda que, “se a maioria dos países está comprometida com a descarbonização, Portugal está duplamente comprometido”, encarando-a com entusiasmo, uma vez que se afigura como uma “oportunidade de desenvolvimento económico e tecnológico”.

O secretário de Estado da Energia sublinhou também ser importante estabelecer parcerias internacionais no âmbito da energia, particularmente, com os Estados Unidos.

“Transformar alguns produtos em ‘commodities’ mundiais só se fará, em particular, com os Estados Unidos”, adiantou.

Já no que concerne às baterias, mercado “dominado em quase 90% pela China”, João Galamba disse que a Europa e os Estados Unidos “têm que acelerar a sua presença”.

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