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Investir a partir de 50 euros? Estas são as melhores opções

As plataformas de ‘crowdfunding’ são ferramentas de investimento disponíveis para quem não tem muito capital para desembolsar. O Economize apresenta-lhe quatro opções.
26 Abril 2018, 18h00

  • GoParity

Com uma equipa de 5 pessoas, a GoParity financia projetos na área da sustentabilidade (renováveis, turismo sustentável) há mais de 1 ano e já movimentou mais de 500 mil euros de investimento. Os empréstimos são a taxa fixa (tipicamente 4 a 6%), mas requerem uma avaliação criteriosa. Segundo explicou o fundador, Nuno Brito Jorge, ao Jornal Económico, a empresa só empresta para “projetos que geram retorno”.

  • Housers

Fundada em Espanha, a plataforma de crowdfunding destina-se a qualquer tipo de projetos e requer um ‘gasto’ mínimo de 50 euros. A pessoa que aposta no projeto converte-se em credor da sociedade e o investimento é feito a troco de uma determinada rentabilidade obtida através do arrendamento ou venda do imóvel, por exemplo, caso se trate de imobiliário. Para estes ativos, há três modalidades de investimento disponíveis: a poupança, o investimento e a taxa fixa. A nível global, a Housers tem mais de 80 mil utilizadores, reuniu mais de 49 milhões de euros investidos por via de financiamento coletivo e distribuiu em benefícios e devolução de capital aproximadamente 4,7 milhões de euros aos investidores.

  • Raize

É a maior bolsa de empréstimos nacional, em que são as pessoas que financiam as empresas, emprestando-lhes diretamente o dinheiro. Desde do seu lançamento em Portugal, a Raize já realizou centenas de operações de financiamento junto de microempresas e PME e prepara a sua entrada na bolsa de Lisboa. Atualmente, conta com mais de 19 mil investidores portugueses. Todas as operações de pagamentos, transferência e receção de fundos e cobranças são asseguradas pela Raize-Serviços de Gestão, uma instituição de pagamentos autorizada e supervisionada pelo Banco de Portugal.

  • Seedrs

É a maior plataforma europeia de equity crowdfunding e permitiu o financiamento de 168 campanhas de 17 setores diferentes, por investidores de 58 países que fizeram mais de 46.700 investimentos em 2017. Ao longo dos cinco anos de existência, a plataforma chegou aos 330 milhões de euros investidos em campanhas e financiou mais de cinco centenas de negócios. Com a Seedrs, as startups portuguesas levantaram 1,4 milhões de euros junto de mais de 1.200 investidores nas campanhas realizadas em 2017.

Nem a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) pretende travar atividades como são o crowdfunding ou as fintech. Segundo disse a vice-presidente do supervisor financeiro português, a CMVM quer acompanhar as inovações e os desenvolvimentos do setor-

“A abordagem da CMVM é tentar estar tão presente e tão atual quanto possível, para poder supervisionar e acompanhar, sempre numa perspetiva de desenvolvimento do mercado. Não queremos impedir qualquer tipo de desenvolvimento se se revelar benéfico para o mercado”, afirmou Filomena Oliveira, à margem da primeira ‘Jornada de Crowdfunding’, que se realizou no passado mês de março.

http://www.jornaleconomico.pt/noticias/seedrs-os-retornos-de-quem-investiu-em-start-ups-171823

 

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