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Ir atrás dos clientes para novos mercados e investir

As qualidades específicas do povo português permitem a Portugal ser campeão na internacionalização. Contudo, é preciso que as lideranças afastem o medo do risco.
5 Julho 2025, 10h36

A internacionalização das empresas é cada vez mais uma tendência, e dá-se em todas as áreas. No caso da advocacia, a VdA tem apostado no desenvolvimento de um projeto de internacionalização, com um foco especial nos países da lusofonia e uma visão de longo prazo. A firma quer “fazer escola” nos países lusófonos onde há “uma nova geração que quer estar ao mais alto nível”.

A sociedade está presente em cinco países da lusofonia e recentemente apostou em Espanha e no Brasil. Segundo Paula Gomes Freire, managing parter da VdA, “15% da receita” da firma tem origem internacional, sendo que o objetivo passa por crescer, destacando que a “aposta na lusofonia faz sentido”.

Assumindo que nas últimas duas décadas houve avanços e recuos na internacionalização, a managing parter reforçou que a presença em particular nos países lusófonos tem uma missão dupla.

Também a PLMJ, através da PLMJ Colab, sociedade liderada por Bruno Ferreira, criou uma rede de colaboração com escritórios de advogados distribuídos por Portugal e por outros países com ligação cultural e estratégica a Portugal.

Nas palavras de Bruno Ferreira, a firma adora “acompanhar os nossos clientes na sua viagem para fora de Portugal porque somos bons a fazer e acrescentamos bastante valor sempre que o fazemos”.

No mundo da logística e navegação também existe uma grande possibilidade de internacionalização. Bruno Bobone, presidente do Grupo Pinto Basto, revelou o momento decisivo na expansão da empresa – a entrada em Espanha, onde regista um forte crescimento. “Queremos ser líderes de mercado na Península Ibérica. O mercado espanhol pode dar-nos capacidade e a dimensão de que necessitamos para seguir para novos mercados”.
O presidente do Grupo Pinto Basto explicou que é necessário afastar o medo do risco e a necessidade de uma mudança cultural no processo de internacionalização das empresas. “É preciso investir nas lideranças e na responsabilização das lideranças”, diz.

Edição do Jornal Económico de 4 de julho.

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