Ana Jacinto, secretária-geral da AHRESP, reconheceu que o OE “não agrava a carga fiscal” mas não deixou de referir que o alívio fiscal “é tímido” sobretudo para as micro e pequenas empresas”. “O turismo é dos setores mais importantes para a economia e está a sempre a crescer, mas o turismo é a constelação de vários setores e nem todos crescem ao mesmo ritmo”, lembrou.
José Eduardo Carvalho, presidente da Associação Industrial Portuguesa, destacou medidas como as isenções fiscais e a redução do IRC, mas também referiu que o Governo “podia ter sido mais ousado”. Ainda em termos do IRC, José Eduardo Carvalho lembrou que “há um estudo que mediu as taxas e que diz que a taxa efetiva média devia estar nos 13%. O que sei é que as taxas que temos não são atrativas para chamar investimento externo”.
O presidente da AIP disse ainda que se todos os benefícios fiscais fossem suprimidos, “e são 86”, “era possível chegar a uma taxa de IRC de 17%”. Pedro Fugas, partner da EY. considerou que Portugal está a assistir a um ciclo de descida da dívida púbica, naquela que é uma oportunidade para fazer mais investimento público, havendo maior capacidade de captação de investimento externo e também melhores condições de financiamento.
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