O Iscte – Instituto Universitário de Lisboa e as Escolas de Enfermagem de Lisboa, do Porto e de Coimbra, já não têm qualquer vaga disponível para as fases seguintes de acesso ao ensino superior e na Universidade Nova de Lisboa resta apenas uma vaga, segundo os dados oficiais divulgados este domingo pelo Ministério da Ciência, tecnologia e Ensino Superior.
Estas instituições podem, no entanto, vir a abrir ainda alguns lugares no caso de haver estudantes que não efetuem a matrícula.
“O Iscte é a universidade que mais contribui para o alargamento do acesso ao ensino superior, com um aumento de 19% de vagas”, afirma a reitora do Iscte, Maria de Lurdes Rodrigues. “E é também a única universidade que esgota todas as suas vagas na 1ª fase: esta elevada procura do Iscte por parte dos estudantes é o reconhecimento da qualidade do ensino e da capacidade de inovação que o Iscte demonstra há várias décadas.”
A licenciatura em Ciência de Dados do Iscte, aberta em 2019, voltou a esgotar todas as vagas nesta segunda edição, aumentando as notas de entrada enquanto outras universidades não conseguiram preencher as suas vagas. “Em Portugal, o Iscte continua a ser a universidade de referência para a Ciência de Dados”, afirma Maria de Lurdes Rodrigues. “A ciência de dados é, cada vez mais, uma ferramenta transversal a todas as áreas do conhecimento, razão pela qual o Iscte criou há um ano uma nova unidade curricular de Ciência de Dados em todas as suas licenciaturas: é uma cadeira de 3º ano com os conteúdos adaptados a cada curso”. O mestrado em Ciência de Dados abriu este mês de setembro.
A Universidade NOVA de Lisboa colocou 2.978 alunos na primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior público 2020/2021, mais 401 do que no ano anterior. Uma subida de 16%, superior à média nacional, que se situa nos 15%. “Ao deixar apenas uma vaga para a segunda fase, a NOVA obteve o melhor resultado do país entre as universidades generalistas”, destaca a instituição em comunicado.
A Universidade NOVA de Lisboa, destaca em comunicado, a liderança a nível nacional em 16 cursos de diversas áreas, ou seja, em 41% do total da sua oferta: Biologia Celular e Molecular, Conservação-Restauro, Matemática, Química Aplicada, Ciência Política e Relações Internacionais, Ciências da Comunicação, Ciências da Linguagem, Ciências Musicais, Filosofia, Geografia e Planeamento Regional, História, Sociologia (regime pós-laboral), Tradução, Ciências da Nutrição, Gestão de Informação e Sistemas e Tecnologias de Informação.
“Perante um ano particularmente desafiante, soubemos adaptar-nos e estamos preparados para que as atividades letivas decorram da melhor forma, garantindo a máxima segurança de todos”, afirma João Sàágua, Reitor da Universidade NOVA de Lisboa.
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