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ISEG: Clima de confiança em Portugal cai no segundo trimestre

Segundo a Síntese de Conjuntura relativa ao mês de julho de 2018, o indicador de tendência do ISEG, depois de uma subida nos meses anteriores, desceu em maio para um nível médio semelhante ao do 1º trimestre.
23 Julho 2019, 13h17

Ao concluir o 2º trimestre, os valores dos indicadores de clima e confiança para Portugal mostram, em geral, uma ligeira descida em termos de nível médio trimestral face ao primeiro trimestre, com a exceção do indicador de confiança dos consumidores em que se verificou uma ligeira subida.

Segundo a Síntese de Conjuntura relativa ao mês de julho de 2018, o indicador de tendência do ISEG, depois de uma subida nos meses anteriores, desceu em maio para um nível médio semelhante ao do 1º trimestre.

O indicador de Sentimento Económico – uma média ponderada dos indicadores de confiança mensais dos setores da indústria, da construção, do comércio a retalho, dos serviços e do indicador de confiança dos consumidores – teve um mínimo recente em abril e cresceu em maio e junho, mas a média do 2º trimestre ainda foi inferior à do 1º trimestre.

Já o indicador de Clima Económico, que não inclui a opinião dos consumidores e utiliza médias de 3 meses, subiu em junho depois de uma descida ligeira desde fevereiro. Este indicador tem-se mantido relativamente estável e apenas com ligeiras oscilações desde meados de 2017, diz o ISEG.

O que está melhor é o indicador de confiança dos consumidores que subiu em junho, face ao mês anterior, e, em termos de médias trimestrais também registou uma ligeira subida do 1º para o 2º trimestre. Recorde-se que este indicador decresceu de forma mais notória na segunda metade de 2018 e em especial no 1º trimestre de 2019.

Os indicadores quantitativos, essencialmente relativos a abril e maio, apontam para um crescimento forte no 2º trimestre (mas em desaceleração face ao 1º) da Formação Bruta de Capital Fixo e um contributo negativo (mas menos negativo do que no 1º trimestre) da Procura Externa Líquida, devido a um crescimento menos desequilibrado das Exportações e Importações de Bens e Serviços, lê-se no documento.

Com base nos dados quantitativos disponíveis estima-se em 1,8% o crescimento homólogo do PIB no 2º trimestre de 2019 (0,6% em relação ao trimestre anterior).

Por setores de atividade, focando apenas os dados corrigidos de sazonalidade do mês de junho (do Eurostat), verifica-se que o indicador de confiança da indústria subiu (ficou menos negativo); indicador da construção estagnou e os indicadores do comércio a retalho e dos serviços desceram. No ano, com a exceção de ter terminado a crescer em termos mensais, o nível médio trimestral desses indicadores no 2º trimestre não apresenta melhorias face ao nível do 1º trimestre.

Em média trimestral não se registaram melhorias em nenhum dos setores.

A Síntese de Conjuntura relativa ao mês de julho de 2018, analisa vários parâmetros, nomeadamente a Confiança e Clima Económico, a Produção Industrial, o Volume de Negócios nos serviços, no Comércio a retalho, entre outros.

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