Os economistas do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) preveem que o Produto Interno Bruto (PIB) português registe uma queda “com algum significado” em cadeira (em comparação aos três meses anteriores) e uma contração “ainda elevada” em termos homólogos (face a 2020).
No entanto, a redução do PIB entre os meses janeiro e março deste ano será menos expressiva do que no primeiro confinamento geral, segundo a estimativa apresentada esta sexta-feira. “Será limitada pelo facto de no primeiro trimestre de 2020 a economia já ter decrescido”, argumentam os especialistas do ISEG, na síntese de conjuntura relativa a fevereiro de 2021.
O documento detalha também que o principal motivo para esta queda do PIB – ainda sem uma percentagem específica – será o consumo privado, pois antecipa-se que o consumo público “tenha um contributo razoavelmente positivo”, tal como sucedeu nos dois trimestres anteriores a esta análise.
“Este confinamento irá condicionar o desempenho da atividade económica no corrente trimestre. Para já, a informação disponível aponta para uma queda substancial do consumo privado indiciada por indicadores como o volume de negócios no comércio a retalho de produtos não alimentares, vendas de automóveis de passageiros, consumo de combustíveis, valor das compras através da rede SIBS”, apontam os economistas do ISEG, na síntese do mês passado.
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