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ISQ está a realizar ensaios para um ventilador 100% português e prepara-se para fazer o mesmo com as vacinas contra a Covid-19

Esta empresa recorda que possui laboratórios “que permitem garantir a qualidade dos resultados, ensaios na cadeia de frio (inclusive congelação ou ultracongelação) de produtos farmacêuticos, mapeamento de todos os equipamentos de transporte e de armazenagem de medicamentos, assim como ensaios e calibrações acreditados, em várias gamas de temperatura continuas até -100°C, bem como no ponto fixo -196°C”.
21 Novembro 2020, 19h54

A empresa ISQ – Instituto de Soldadura e Qualidade está “a fazer uma forte aposta ao nível da avaliação de conformidade e ensaios a dispositivos médicos (DM) e equipamentos de proteção individual (EPI), visando apoiar os fabricantes na colocação dos equipamentos no mercado”.

Depois das máscaras de uso social, com ensaios de avaliação e elaboração do ‘dossier de produto’ para o respetivo processo de certificação,  “neste momento estamos a realizar ensaios de conformidade a um ventilador 100% português, de acordo com a norma ISO18652”, explica o ISQ, presidido por Pedro Matias, em comunicado.

“Neste ensaio é testada a possível emissão de partículas para que se garanta que os pacientes não inalam partículas provenientes do equipamento, já que são prejudiciais ao nosso sistema respiratório. No atual cenário pandémico, com grande pressão sobre o sistema de saúde português, nomeadamente em termos de disponibilidade de sistemas de ventilação para Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), este equipamento poderá em breve reforçar os hospitais de todo o país”, assegura o referido comunicado.

De acordo com este documento, “o ISQ vai ainda fazer consultoria e apoio à colocação no mercado de dispositivos médicos e equipamentos de proteção individual, registando junto da ASAE [Autoridade de Segurança Alimentar e Económica]e do Infarmed”, dando como exemplos as máscaras FP2 e as máscaras cirúrgicas tipo II”.

“E com o anúncio da chegada em breve das vacinas contra o vírus SARs-Cov-2, quer por parte da Pfizer, quer da Moderna, emerge mais acentuadamente a necessidade de realizar o armazenamento e transporte seguros e de qualidade destas vacinas. O ensaio e o mapeamento são requisitos essenciais a verificar nos meios de transporte e acondicionamento”, assinala o comunicado em questão.

O ISQ recorda que possui laboratórios “que permitem garantir a qualidade dos resultados, ensaios na cadeia de frio (inclusive congelação ou ultracongelação) de produtos farmacêuticos, mapeamento de todos os equipamentos de transporte e de armazenagem de medicamentos, assim como ensaios e calibrações acreditados, em várias gamas de temperatura continuas até -100°C, bem como no ponto fixo -196°C”.

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