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Israel: PR cabo-verdiano condena “energicamente” ataques do Hamas

O Presidente cabo-verdiano, José Maria Neves, condenou “energicamente” os ataques do Hamas a Israel, desencadeados no sábado, numa mensagem publicada na sua página pessoal da rede social Facebook.
Marisa Cardoso
9 Outubro 2023, 02h34

O Presidente cabo-verdiano, José Maria Neves, condenou “energicamente” os ataques do Hamas a Israel, desencadeados no sábado, numa mensagem publicada na sua página pessoal da rede social Facebook.

“Acompanho com muita apreensão os acontecimentos no Médio Oriente, após os graves ataques do Hamas a várias cidades de Israel. Condeno energicamente tais ataques”, lê-se na mensagem publicada este domingo.

“A violência desta magnitude gera mais violência e o conflito pode generalizar-se, aprofundando o caos na arena internacional e trazendo enormes prejuízos à humanidade”, referiu José Maria Neves.

O Presidente cabo-verdiano diz aguardar “com expectativa” os resultados de reuniões do Conselho de Segurança das Nações Unidas e da Liga Árabe, esperando “que haja contenção das partes e inteligência emocional para se encontrar uma solução negociada para este conflito de décadas que opõe palestinianos e israelitas”.

Na mesma mensagem, José Maria Neves considera que “o reconhecimento de dois estados independentes, que se respeitam mutuamente e convivem pacificamente no concerto das nações, é a resposta possível, já desenhada em muitas das resoluções das Nações Unidas”.

No sábado, em comunicado, o Governo de Cabo Verde também condenou “firmemente” os “atrozes ataques” contra território israelita, apelando ao fim das hostilidades.

O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação “Tempestade al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como “Espadas de Ferro”.

Os ataques e a resposta militar fizeram centenas de mortos e mais de mil feridos.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está “em guerra” com o Hamas.

 

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