As restrições de viagens, que já afetavam a maioria dos países africanos, mas também Grã-Bretanha e Dinamarca, alargam-se agora a Espanha, Portugal, Finlândia, França, Irlanda, Noruega, Suécia e Emirados Árabes Unidos, segundo avança a agência de notícias France Press.
O Ministério da Saúde de Israel também recomendou adicionar à lista vermelha a Alemanha, Bélgica, Hungria, Itália, Marrocos, Suíça e Turquia, bem como os Estados Unidos da América, apesar das centenas de milhares de dupla nacionalidade.
Esta nova proposta ainda não foi validada pelo governo. O primeiro-ministro Naftali Bennett defendeu essas restrições a viagens para evitar o recurso a novos bloqueios.
“O tempo está a esgotar-se. Os países europeus instituíram bloqueios ou estão a preparar-se para o fazer”, declarou este domingo, antes duma reunião de gabinete. Viajantes de países colocados na lista vermelha são proibidos de entrar em Israel, com algumas exceções.
Cidadãos israelitas e residentes num país incluído na lista vermelha serão obrigados a fazer uma quarentena de uma semana após seu regresso. Mais de 440 casos da variante Ómicron foram detetados em Israel, um mês após a sua identificação na África do Sul.
A covid-19 provocou mais de 5,33 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.778 pessoas e foram contabilizados 1.225.102 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.
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