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Israel promete “resposta sem precedentes” ao ataque do Irão

O governo israelita ainda não reagiu ao ataque do Irão, mas um alto funcionário do Estado hebraico diz que a contra-resposta de Israel será radical. os analistas duvidam.
Hamas Israel Médio Oriente
14 Abril 2024, 00h58

A estação televisiva  Canal 12 cita um “alto funcionário israelita” que promete uma “resposta sem precedentes” ao ataque do Irão e pedindo aos israelitas que não se deitem devido ao que está para vir de Teerão.

O lançamento do que se acredita serem drones Shahed-136 fabricados pelo Irão foi confirmado tanto pelo exército israelita como pelo Estado iraniano, enquanto a Guarda Revolucionária do Irão disse que também lançou mísseis balísticos contra “alvos específicos” em Israel como parte do que chamou a ‘Operação Verdadeira Promessa’.

“Em resposta aos numerosos crimes cometidos pelo regime sionista (…) o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica disparou dezenas de mísseis e drones contra alvos específicos dentro dos territórios ocupados”, disse a TV estatal, iraniana citando um comunicado da Guarda.

A primeira onda do ataque chegou a Israel por volta das 2h horas locais (meia-noite em Lisboa), com sirenes a tocarem em todo o país e explosões visíveis e audíveis no céu em vários lugares. A capital, Tel Avive, a cidade de Jerusalém, e Dimona, a cidade desértica que abriga a central nuclear de Israel, parecem ter sido alvos.

O New York Times informou que fontes de inteligência israelita acreditavam que os alvos esperados seriam instalações militares nas Colinas de Golã, no extremo norte, e no deserto de Neguev, no extremo sul.

O líder supremo do Irão, o aiatolá Ali Khamenei, prometeu diversas responder contra Israel pelo ataque ao consulado iraniano de Damasco, ao mesmo tempo que autoridades israelitas alertaram várias vezes que as forças do país atacariam o Irão diretamente se o país islâmico lançasse qualquer ação retaliatória no seu território.

Uma série de analistas citados pelos mais diversos jornais dizem, contuso, que não será do interesse de Israel – nem dos Estados Unidos – exercerem contra-represálias musculadas em relação ao Irão. Vale a pena recordar que Israel tem sido fustigo, nos últimos dias, pelas reticências que os seus parceiros ocidentais têm colocado à forma como o país está a gerir a guerra que lançou sobre a Faixa de Gaza.

 

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