A Itália está de acordo com a proposta da União Europeia (UE) de lançar novas tarifas sobre os veículos elétricos chineses este outono, segundo revelou o ministro das Relações Exteriores do país, Antonio Tajani.
“Apoiamos os deveres que a Comissão Europeia propõe, para proteger a competitividade das nossas empresas”, comentou o ministro das Relações Exteriores.
As declarações do ministro foram feitas esta segunda-feira antes do seu encontro com o ministro do Comércio da China, Wang Wentao, que está a visitar a Europa para discutir o caso anti-subsídios da UE contra os veículos elétricos fabricados na China.
Antonio Tajini revelou que Itália quer “trabalhar num plano comercial baseado na igualdade, exigimos acesso igualitário para os nossos produtos nos seus mercados. As nossas empresas devem competir com as mesmas condições”.
Itália é a casa de grandes marcas de automóveis como a Fiat, e tem vindo a atrair fabricantes de automóveis chineses para abrirem fábricas no seu país, de forma a aumentar a produção de veículos.
A Comissão Europeia pretende aumentar as tarifas até 35,3% sobre veículos elétricos construídos na China, para além do imposto padrão de importação de automóveis de 10% da UE.
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