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Itália investiga site da Shein por alegado ‘greenwashing’

Segundo a “Reuters”, as autoridades acusam a empresa de tentar “passar uma imagem de produção e comercialização sustentável das suas peças de vestuário, através de alegações ambientais vagas, confusas e enganadoras”, referiram as autoridades italianas.
Shein
People shop at the Shein Holiday pop-up shop inside of Times Squares Forever 21 in New York City, U.S., November 10, 2023.REUTERS/David ‘Dee’ Delgado
25 Setembro 2024, 13h51

A empresa sediada em Dublin que administra o site italiano da retalhista chinesa Shein, a Infinite Styles Services CO. Limited, está a ser investigada pelas autoridades italianas por possíveis alegações ambientais enganadoras.

Segundo a “Reuters”, as autoridades acusam a empresa de tentar “passar uma imagem de produção e comercialização sustentável das suas peças de vestuário, através de alegações ambientais vagas, confusas e enganadoras”, referiram as autoridades italianas.

As autoridades afirmam que algumas das informações das peças de vestuário da coleção ‘evoluShein, alegadamente sustentável, podem enganar os consumidores sobre o número de fibras verdes utilizadas e não informam sobre estas não poderem ser novamente recicladas.

A Shein tem a sua sede da Europa, África e Médio Oriente em Dublin, estando sujeita às regras da União Europeia (UE), que prevê uma regulação anti-greenwashing (branqueamento ambiental), que vai ser aplicada nos próximos dois anos, e que proíbe as empresas de fazer reivindicações ambientais vagas sobre os seus produtos e cria um conjunto de regras sobre alegações de sustentabilidade para todas as empresas que operam na UE.

Para além destas alegações, o site da Shein enfatiza a sua preocupação com a descarbonização, o que é contrariado pelos relatórios de sustentabilidade da empresa de 2022 e 2023, que mostram um aumento das emissões de gases com efeito de estufa.

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