Itália regista mais de 21 mil novas infeções e 662 mortes por Covid-19

Itália registou 21.052 novas infeções por Covid-19 este sábado, um valor abaixo das 24.099 infeções que tinham registado ao dia de ontem, revela o “The Guardian”. O país deu ainda conta de 662 mortes ao dia de hoje, abaixo dos 814 óbitos que tinha registado na sexta-feira.

Com o vírus presente no país desde fevereiro, apesar de vários estudos indicarem a presença do novo coronavírus em setembro de 2019, Itália já observou um total de 59.514 mortes, o segundo maior valor da Europa, ficando atrás apenas do Reino Unido. Na quinta-feira, 3 de dezembro, Itália registou o maior número de fatalidades desde o início da pandemia, atingindo 993 mortes.

No total, o país já registou mais de 1,71 milhões de casos desde fevereiro.

De acordo com o “The Guardian”, o Ministério da Saúde italiano realizou 194.984 testes com zaragatoas na sexta-feira, sendo que no dia anterior tinha efetuado 212.741 testes.

Por sua vez, os doentes internados fixaram-se em 30.158, observando-se a saída de 1.042 pacientes face ao dia anterior. Ainda assim, as unidades de cuidados intensivos registaram 192 novas admissões nos serviços com a infeção, com o número de pacientes internados nestas unidades a fixar-se em 3.517.

Devido ao aumento de casos diários, o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, anunciou um aumento das restrições, onde se incluiu a proibição de voos domésticos em todo o país entre 21 de dezembro e 6 de janeiro, de forma a diminuir a curva de infeções.

O governo de Giuseppe Conta “desencoraja fortemente” o movimento pelo território, e pediu para os italianos evitarem deixar o seu agregado familiar no dia de Natal, no dia 26 de dezembro e no dia 1 de janeiro. O recolher obrigatório em todo o território mantém-se das 22 horas às 5 horas, estendendo-se até às 7 horas do dia 1 de janeiro.