Livre acesso ao mercado mais populoso do mundo – mesmo que longe de ser dos de maior consumo –, mais compras de energia e de equipamento de defesa norte-americano, mais acordos de colaboração nas áreas da tecnologia, e nenhuma palavra sobre imposição de tarifas. Foi desta forma que o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, foi deixando mais pormenores no segundo dos quatro dias da sua visita à Índia.
No dia anterior, tinha falado dos grandes números: um envolvimento comercial que deverá chegar aos 500 mil milhões de dólares em 2030. Mas o acrescento do dia seguinte permite concluir que os Estados Unidos querem alterar radicalmente as suas relações comerciais com a Índia, que no ano passado resultaram num défice para o lado dos EUA de 45,7 mil milhões de dólares, um aumento de 5,4% em comparação com o ano anterior.
A Índia foi alvo de uma tarifa de 26% (entretanto suspensa em parte), mas, segundo os jornais indianos, a questão não foi abordada por Vance em nenhuma das suas várias intervenções públicas. Não sendo de acreditar que o assunto também tenha faltado no encontro com o primeiro-ministro indiano Narendra Modi, fica claro que os norte-americanos querem principalmente três coisas da Índia.
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