O Banco de Inglaterra deixa hoje de ser o último recurso para comprar títulos britânicos, três dias depois da demissão do ministro das Finanças, que colocou ainda mais em causa a credibilidade de Liz Truss.
A instituição foi forçada a intervir para garantir a estabilidade financeira do país depois de, no dia 23 de setembro, o novo Governo apresentar um “miniorçamento” que implicava uma descida de impostos sem corte na despesa, provocando um tumulto nos mercados.
Entretanto, Truss recuou no corte de impostos aos contribuintes mais ricos e, numa tentativa de sobreviver, admitiu aumentar os impostos sobre empresas no próximo ano.
Há quem ache que a economia ainda não está preparada para o fim desta intervenção, pelo que poderá vir a ser mais um dia acidentado na bolsa.
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